A noite

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Sempre fui fascinada
pela noite tão bela.
Com ela passava tempo
Andando pela favela.

Subia no alto do morro
Para admirar a lua.
O que pra outros e tão pouco
E não vale coisa alguma.

Era tão precioso
A brisa no rosto sentir.
Ouvi o som do vento
Sem ter nada pra impidir.

Andava sem temer nada.
Só eu e Deus pelas ruas.
Amizade selecionava
Mas não andava com nenhuma.

Eu sempre tive comigo
Esse antigo ditado:
E melhor andar sozinho
Do que mal acompanhado.

Sozinha sentia paz
E fazia o que quizesse
Não arrumava tumulto
Por mais o que fizessem.

Sempre fui paz e amor
E pretendo continuar.
Só espero poder novamente
A noite apreciar.

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