Sangue a me manter.

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O gosto de sangue a me manter, Faço da raiva meu prazer, do ódio meu negócio, da desesperança meu avanço, do seu medo meu complemento, da sua morte minha alegria, pensamentos obscuros, escondidos por entre os mundos, a vontade de morrer meu bel prazer, da alegria de não respirar, meu belo contentar, noites repletas de insônia, meu Deus que escruciante, pendurado na estante, está meu corpo agonizante.

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