capítulo 4: Chantagem. Dividir?

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Pov Pedro:

Estou muito feliz que vou começar o ensino médio. Deus me diz que vou ter uma grande obra lá.

-Filho, você vai se atrasar!

-Já vou, mãe!- Digo, descendo as escadas.

-Pedrooo cadê meu estojo?- Minha irmã de 15 anos fala.

-ah, deve estar lá na mesa do computador, Isa.

Minha irmã é considerada um gênio na escola. Sério. Os cdfs dos filmes invejariam. Mas não é por isso que também não sou.

[...]

Estou chegando na escola. É, esse lugar é muito bonito, com cores vivas, então começo a ler um livro.
Ao entrar na sala vejo que já tem bastante gente, me sento e fico no meu canto.

Pedro, olhe para trás. Sua obra está ali.

Viro rapidamente para ver, pois Deus havia falado comigo. Notei logo uma garota com uma blusa xadrez vermelha, cabelos meio loiros e olhos azuis esverdeados desviar os olhares de mim. Algo me diz que essa garota é do tipo difícil.

[...]

Outro dia chega, resolvo conversar com a menina anti-idiotas. Como eu sei que ela é isso? Simples. Na apresentação dos alunos ela deixou bem claro suas intenções.
Quando me aproximo, noto sua cara de tédio, mas no fundo (beeeeeem lá no fundo) essa garota é apenas uma menininha frágil que precisa de ajuda. Não, eu não estou com pena dela, eu apenas quero ajudá-la a se enturmar (mas eu vi ontem que pelas coisas que gostamos, ela não entra no meu papo).

Oi, tudo bem?- eu disse

-Oi...-ela fala curta e secamente

-você quer ir para uma igreja comigo? Vai ter um evento sábado bem legal, vai querer ir?

-Garoto, se toca, eu nem te conheço!

-Ei, relaxa garota, só convidei...

-olha, não sei qual é a sua, mas eu vou sair daqui agora porque você acabou de estragar o ambiente, tchau!- ela diz e vai embora, toda marrenta.

Anta. É claro que ela não iria, você acabou de conhece-la. Burro, burro, burro...

[...]

Fiquei a aula toda pensando em como falar com ela mais do que seis a sete balõezinhos de diálogo.

Quando a aula acabou, fui para uma loja de música comprar um cd da minha banda de rock cristão favorita, Skillet. E quem eu vejo lá? Se disseram a marrentinha, acertaram. Ela comprou cordas de violão, pelo visto ela deve ter estourado alguma corda.
Resolvo segui-la, e o que vejo? Ela entrando em um cano de esgoto abandonado, no qual era proibida a utilização. Encontrei a minha brecha.

No dia seguinte, ela correu como pode até o local, deve ter esquecido algo importante, quando entro lá, ouço um som de violão. Era uma melodia bonita, perfeita para uma música gospel.

Quando vi que ela terminou de tocar, comecei a bater palmas, e disse-lhe:

-Então, é aqui que a anti-idiotas fica?!

Pov Riley:

Tá de brincadeira comigo. O garoto estranho me encontrou. E agora, o que eu faço?

-Sabe, este lugar pode ser perigoso, sabia?- Ele fala

-Não, já fico aqui a dois anos.- Merda. Eu e minha boca grande.

-hummmm... sabe, se as autoridades saberem, você será enxotada daqui.

-E o que você quer que eu faça?- Me entreguei de bandeja. Sou realmente muito inteligente.

-Quero que você me deixe usar este cano também.

-Caso contrário?

-Caso contrário a escola inteira fica sabendo do seu segredinho.

-Aff... eu aceito...- Montei minha própria sepultura.

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Oie gente, tudo bem?

Aqui o quarto capítulo, também digitado no celular, me desculpem se ocorreu algum erro ;u;

A garota da foto é a Riley, mais bonita que o Pedru *u*

Xaus

o cano de esgotoOnde histórias criam vida. Descubra agora