Naquela manhã, tive uma vontade imensa de descobrir quem era a tanner que havia levado minha mãe, e Por que ela tinha feito isto. Parei um tempo para juntar os fatos, eu sabia o por que, minha mãe era a tanner mais poderosa, era o sangue dela, o mesmo poderia fazer uma magia muito poderosa que podia até destruir os mundos, a pessoa que levou-a era muito perigosa, tendo os fatos em mão decidi procurar por mais pistas do caso com Suzan. Procuramos resquícios de wizgos por toda a floresta, não havia nada. Suzan queria desistir pois estava cansada, mas eu insisto pra irmos à divisa dos mundos, e lá fomos. Havia uma pegada enorme de um pé só em direção ao castelo tanner, haveria um wizgo pairando pelo nosso mundo? Naquela hora só de pensar nisso me deu um frio na barriga enorme. Suzan disse: - charlotte, não é melhor voltarmos depois, aqui parece muito perigoso, e se tiver um wizgo?
Respondi: - o que está em caso aqui é minha mãe, o sangue dela pode fazer as piores magias possíveis, precisamos tê-la de volta, e esse wizgo deve saber alguma coisa disso, se você estiver com medo pode ir, mas eu não vou parar de procurar até achá-la.
Suzan mostrou medo em seu semblante, nem se quer respondeu, subiu em seu cavalo e saiu. Não acreditava que minha melhor amiga estava me abandonando, agora eu estava sozinha, em meio a floresta. Peguei meu arco e sai seguindo as pegadas de um pé só, cheguei até o meu esconderijo, e lá, naquele canto estava o wizgo parado sobre a árvore, no momento me assustei até a alma, ele olhou para mim em um susto, eu lhe falei com o arco apontado para sua cabeça e as mãos tremendo: - cadê minha mãe? Onde esta ela? Me diga agora! - o wizgo continuou parado olhando diretamente para mim, ele tinha uma espécie de pele esverdeada e cheia de rugas, estava vestindo roupas rasgadas e como já havia concluído apresentava somente um pé. Após um tempo ele respondeu com a voz choramingando: - não sei de nada, por favor não atire, por favor sou inocente, posso lhe explicar toda a história mas abaixe este arco por favor.
Tentada pela história, abaixei o arco e escutei-o. Ele contou: - uma tanner comandou três wizgos para voz capturar sua mãe, entre eles estava meu irmão. Eu já não aguentava mais aquele mundo cheio de monstros, decidi escapar disfarçadamente enquanto meu irmão também veio para cá, chegando aqui ele me avistou, minha reação foi correr loucamente até que cheguei aqui e consegui me esconder e agora você apareceu.
Boquiaberta perguntei: - que tanner...? Qual delas ordenou uma coisa dessas? Me diga! O wizgo respondeu: - desculpe mas ela não usa um nome real, mas sim um codinome "ruiva" é como ela se chama.
Ao escutar aquilo tentei me lembrar de todas as ruivas tanners existentes, haviam 6. Com esse fato sabia que precisava investigar mais sobre isso, agora tinha que fazer alguma coisa com aquele wizgo, ele não podia ficar ali, estava evidente que ele era inocente mas se alguma tanner o visse o matéria na hora. Decidi levá-lo ao meu celeiro e lá ele adormeceu. Entrei em casa e fui direto para o quarto, estava exausta. Era muita informação na minha cabeça. Suzan se afastando, um wizgo no meu celeiro, a escolha do mundo que iria viver estava se aproximando... Naquela hora tentei esquecer tudo é só dormir, no outro dia teria de investigar muito para saber sobre a "ruiva".