Balada II

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PETER

Meus olhos não registram o fato de que aquela mulher é a minha Jessy, gostosa é pouco para como ela esta naquele vestido, e ai também me dou conta de que os outros caras estão vendo o mesmo que eu, e que o Max também esta em adoração por ela.

- PORRAAA, MAX mantenha seus olhos para o outro lado caralho. - rosno em fúria.

- Ei o que foi que eu fiz? - ele levanta as mãos em rendição, claramente confuso com meu ataque.

- AQUELA É A MINHA GAROTA. - me levanto com o corpo tenso, PORRA, se eu pudesse guardaria ela somente para mim.

- Então é melhor você agilizar logo cara se for atrás dela, acho que tem um cara incomodando ela. - ele fala.

Eu vejo vermelho realmente, e quero quebrar quem estiver tentando mexer com ela, vou andando em sua direção os olhos em chamas capaz de matar um só de olhar, Dylan percebe que me aproximo e fica tenso na hora.

- Vem docinho, vou fazer umas coisas com a boca que você vai adorar... - aquele bêbado imundo tenta chegar perto dela. Passo o braço em volta da cintura dela.

- Tem algum problema aqui amigo? Ou você não viu que ela está acompanhada? Preciso fazer uma demonstração do que vai acontecer se você chegar perto dela? - rosno furioso com o maldito, que vai cambaleante para trás soltando múrmuras de desculpas, mas eu ainda estou tenso, e excitado por ter o corpo dela no meu assim grudado, e porra seu perfume é o melhor. - Essa porra de vestido vai me causar um infarto. - roço minha ereção nela, quero que sinta como estou diante da visão de seu corpo maravilhoso ainda mais colado ao meu, sua respiração está rápida e ela se acomoda mais ao meu corpo.

- O... Oi Peter. - beijo seus cabelos de leve, não estou com raiva dela, minha mulher é divina. Mas é só minha.

- Olá Dylan - o comprimento com um maneio de cabeça.

- Oi Peter, desculpe por isso, até tentei tirar o cara de cima dela, mas não deu certo. - ele se sente culpado.

- Não se preocupe agora esta tudo bem... - certamente eu soltei essas palavras antes que ela se virasse e PORRA NÃO ESTÁ NADA BEM. O decote do seu vestido é um V profundo que mostra claramente a marca de seus seios, acho que a intenção era me matar, conseguiu, quase não consigo respirar, meus olhos não desviam daquele decote, e o mundo simplesmente está parado.

Ouço de longe quando alguém me chama, mas não é o suficiente para eu meu mexer. Não é o suficiente para que eu saia do lugar ou para parar de olhar para ela.

- Peter... ei- suas mão são delicadas em meu rosto e só isso me faz sair do estado de estupor. - está se sentindo bem? Quer um copo de agua? - ela pergunta preocupada.

- Só fui pego de surpresa, esse vestido... ele... ele- ainda estou sem folego. Ela solta meu rosto e sinto falta do seu contato.

- Não gostou né? Falei para Milly que seria melhor eu trocar - ela fala de cabeça baixa. - Acho melhor eu ir embora, Dylan você pode me levar embora? - as bochechas estão vermelhas e os olhos quase lacrimejantes, ela acha que não gostei.

- Ei - me aproximo dela e a puxo para meus braços novamente. - Meu amor, você está perfeita. Não sinta vergonha, não estou bravo com você nem nada o vestido ficou incrível, mas você é minha e não quero esses caras em cima de você. - falo baixinho em seu ouvido. - Me perdoa? - ela esta com o rosto em meu pescoço e o Dylan já saiu do nosso lado deixando-nos a sós, passo a mão por seu cabelo, enquanto com a outra mantenho um aperto possessivo em suas costas, ninguém ouse se aproximar dela hoje.

- Não precisa pedir desculpas amor. - ela fala bem baixinho. - Achei que você não tinha gostado.

- Sério? Só fiquei surpreso e você roubou meu folego literalmente, agora estou com um caso grave de bolas roxas e você vai ter que cuidar de mim - digo fazendo bico, o que é ridículo para um homem.

- Estou sentindo, e devo dizer que a doutora agora está ocupada e não pode cuidar do paciente. E pare de fazer bico para mim, você esta muito gostoso e estamos em uma balada na pista de dança e com muita gente ao nosso redor.

- E sabemos também o que acontece quando tentamos algo quando tem publico né? - rimos e ela me beija deliciosamente, seus lábios são meu mártir é como um céu, e somente meu. - Vem preciso apresentar você oficialmente aos garotos como minha. - olho mais uma vez para o decote dela que chama atenção involuntariamente. - Estou suando e mal começamos a noite, espero que Max não tente nenhuma gracinha, sou capaz de matar um hoje. - digo sério.

Ela segura minha mão forte, é a prova de que ela esta comigo e caminhamos por entre a multidão para chegar à mesa onde estão todos os meninos, a cara deles agora é impagável e a mão dela se tenciona um pouco na minha, quando olha em seus olhos vejo que esta com vergonha e as bochechas coradas.

- Rapazes, sei que vocês já conhecem a Jessy, mas dessa vez apresento ela a vocês como a minha mulher. E espero do fundo do coração que as brincadeiras e olhares de segunda intenção sejam direcionados a outra pessoa por que se não farei questão de matar um a um. Espero que estejam avisados. - fui firme no discurso e trouxe Jessy ainda mais para perto de mim, claro que eles ainda olhavam embasbacados e surpresos em certo ponto.

- Claro que você jamais iria misturar prazeres e negócios, certo Peter? - Max me provoca lembrando-se da vez que disse que se queria alguém para trabalhar serio para mim, não iria prestar atenção em seu corpo. Pura mentira!

- Clarooooo! Como não tinha me tocado merda, ele ainda disse no carro que a garota tinha um amigo que o fez pagar maior mico - Jason diz, e sinto quando ela se tenciona ao meu lado. De repente eles explodem em uma gargalhada. - Não precisa ficar com vergonha sentem ai vai, Peter disse que você iria trazer uma amiga, e seu amigo.

- Sim, Milly deve estar no balcão pedindo bebidas, aquilo está lotado e Dylan... Dylan sumiu.

Sentamo-nos bem próximos um do outro quanto possível. A amiga dela estava andando em nossa direção e de novo Max estava em adoração.

- Peter, tive uma ideia. - ela diz no meu ouvido, o arrepio que isso enviou a minha ereção quase me fez gozar.

Ela me conta o que planejou e meu sorriso vai de um lado a outro, e que a noite comece.

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