Muitas pessoas não se lembram do dia do próprio nascimento.
Mas eu sim me lembro do meu.
Uma jovem camponesa, pobre ,alegre ,de origem humilde foi escolhida para ser a minha guardiã,durante nove meses ela me carregou em seu ventre.
Não me recordo da sua aparência quando jovem.Pois a matei no dia do meu nascimento.
Pude sentir sua dor e algo como alegria passar brevemente em sua face antes de falecer.Senti a dor das pessoas a minha volta e a revolta e ódio que estavam dentro de seus corações.
Mas apenas um entre muitos estava sentido um sentimento que até hoje é desconhecido por mim.
Aquele pobre e humilde coração cuidou de mim desde aquele dia,me alimentou me vestiu ouviu e se alegrou quando disse e dei meus primeiros passos.E sentia sempre a cada dia que se passava sentia orgulho e bem como disse não sei o nome do outro.
Sempre a chamei de mãe pois para mim ela era uma.As pessoas do vilageiro dizião que ela era má.Nunca lhes dei ouvidos.
Como toda criança brinquei e aprendi pequenas coisa como ordenhar e cortar a lã.Minha mãe de concideração aprendeu a ler quando era moça e mulher da noite,um de seus clientes a ensinou a ler e a escrever. Ela me ensinou também.
Tinha mos uma casinha de palha e bairro perto de um riacho ando nos banhavam mos todos os dias . Até que um dia eles chegaram,arrancaram me dos braços da minha mãe. Enquanto me seguram a machucavam batendo nela e a estrupando.
Ela gritava e se debatia,estava com medo eu podia sentir isso. A partir daí não me lembro de muita coisa apenas flashs de memória. Ela parou de gritar e mandou me correr mas eu não conseguia apenas não conseguia. Após isso sangue e mais sangue nas paredes , no chão e em minhas roupas.
Apaguei em seguida com a imagem de minha mãe sorrindo para mim como se dissesse que tudo iria ficar bem.