Minha única reação exata foi fremir, mas de felicidade.
Eu iria me livrar dessas amizades falsas de vez, do Teo, - Mesmo que eu goste muito dele, ele é realmente grudento. - e todos os professores!! Teria privilégio maior?! Sim, eu sei que tem:
- Diretor, tenho uma breve dúvida. - Eu disse.
- Diga.
- Quando falou com meus pais? E como? - Ele me olhou, um pouco pasmo. deve ser um segredo que eu descobri.
- Eu liguei para a empresa deles, e precisei que a escola ligasse também. - Ele disse.
- Ninguém sabe o número da empresa. - Resmunguei.
- Não complique as coisas, garota. Sei de coisas que você nunca saberá. - Seu timbre era firme e arrogante, soando como uma ameaça explícita.
- Está me ameaçando? - Não me permiti ficar pra trás, e deixei meu timbre mais... Alto, digamos assim.
- Estou te avisando. Vai embora, não quero mais ver sua cara. - Ele disse, voltando sua atenção para a janela, repetindo aquele gesto clichê de filmes.
- Então morra, terá de me aguentar muito por aqui. - Eu disse.
Abri a porta de seu escritório, e a fechei com uma certa força bruta exagerada, não que fosse a minha intenção, entende?
A cartinha no meu bolso vibrou, e eu curiosa, a peguei, um pouco aflita.
Pois assim que eu toquei na cartinha, o mesmo holograma produzido por aquela mulher, voltou, tagarelando:
- Oh! Que bom que voltou!! Então, como foi a sua conversa com o Diretor? - Ela disse.
- Foi boa. - Eu sorri, disfarçando.
- Não minta pra mim. - Ela disse, um pouco ríspida.
- Venha, vamos!! - Ela apontou pro fim do corredor coberto por flores azuis.
- Eu quero ir agora, se possível. - Exigi, um pouco aflita, cruzando meu caminho indicado.
- Ora, minha cara... Claro que pode!! - Ela desligou nosso elo de comunicação, o que me deixava um pouco confusa.
Eu cessei meus passos, observando o corredor semi-escuro, tendo a sua única fonte de iluminação uma fresta vaga aos cantos da parede, mas eram azuis. - Provavelmente refletiam sobre as pétalas das flores.
Fiquei um pouco aflita, admito, isso seria medo. Fremi de pura angustia por estar sozinha, num lugar daqueles.
Rodei pelo ambiente todo, procurando o auxílio das paredes, tentando me atualizar de onde eu estava, até que eu pisei em falso, e capotei de costas no chão:
- AAH--!!! - Fui interrompida no meio de meu gemido de dor por uma mão em minha boca. A grossura da mão seria semelhante a de um homem, onde já tirei minhas acirradas decisões.
- Shhhh... - Uma voz rouca e pesada rodeou a minha cabeça, soando como um simples sussurro insignificante, mas que me perturbava.
- Não faça barulho, vamos. - A mão fez uma pressão enorme em minha cabeça, me obrigando a afundá-la no chão, que por incrível que pareça, eu afundei, e caí.
O buraco era constante e vazio, como um túnel.
Uma mão englobava minha cintura, e outra, a minha mão. Provavelmente, me segurando para não ir primeiro:
- Já estamos chegando, tenha um pouco de calma. - A voz me alertou mais uma vez, me fazendo fremir de ansiedade.
- Onde vamos? - Perguntei, Aflita.
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Academy of Roses
FantasyAcademy of Roses é uma Academia localizada na Austrália, mas sem localização exata. A Academia foi feita para abrigar meninas e poucos meninos com capacidades avantajadas dos outros. E por um infeliz acaso, Chloe Stimoon foi a escolhida para fazer p...