Sweet Serial Killer

Baby, I'm A Sociopath

I was just a kid
That you could not forgive
because it's harder

Eu era apenas uma criança
Que você não poderia perdoar
Porque é mais difícil

11:40 da manhã de um sábado. Finalizou as compras da semana. No mesmo supermercado de sempre. Se dirigiu ao caixa, onde o mesmo atendente lhe dizia sempre as mesmas frases "bom dia, tudo bom, aqui seu troco", que sempre ficava com ele, independentemente da quantidade. Que na maioria das vezes era alta. Scott. O garoto da classe de Inglês e Biologia Aplicada. Chegando em casa, entrou na casa principal, deu um beijo em sua mãe e se dirigiu até seu canto – como ele gostava de chamar –, uma casa pequena com sala, suíte, escritório e cozinha americana. Depois de guardar tudo em seu devido lugar, foi para o seu escritório, onde ficam seus livros, um tabuleiro de xadrez montado. E seu quadro de vidro. Um que as pessoas temiam ter seu nome nele. E ele riscou mais um deles. Drª. Martin . E então voltou a atenção aos livros em cima da mesa. Começando a fazer sua atividade.

                                                                                                   ***

O movimento no supermercado foi normal. E Scott esperava ansiosamente pelo seu cliente preferido de todo sábado pela manhã. Dessa vez ganhou 60 dólares de 'gorjeta'. O dinheiro que faltava para comprar sua moto. Foi correndo para casa. Como sempre. Tentando aprimorar suas habilidades de lobo. Chegando em casa encontrou um bilhete de sua mãe na porta da geladeira. "Scotty, terei plantão hoje à noite e tive que sair mais cedo, tem comida pronta na geladeira, XO" Scott abre a geladeira e tem uma vasilha com arroz e batata gratinada, ele coloca no micro-ondas para esquentar e sobe para tomar banho. Ele acaba de sair do chuveiro e ouve o micro-ondas apitar. Veste a calça de moletom do time de lacrosse e uma blusa do Hospital Memorial de Beacon Hills e ia descendo, mas ouviu barulho de pratos na mesa e pegou seu taco de beisebol e desceu devagar as escadas e grita:

– Quem está aí? – Ele desce outro degrau e ouve uma pessoa se aproximando – Quem tá aí?

– Sou eu Scotty – Allison grita e Scott quase dá uma tacada nela – Ai meu Deus

– Me desculpa – ele a abraça – E que a casa da vizinha foi assaltada semana passada – ele fala e vai para sala, enquanto Allison vai buscar o prato na cozinha

– Toma – ela entrega o prato a Scott e liga a TV, se sentando no sofá

– Hum, tô com vontade de comer outra coisa – Scott sorri e puxa Allison para um beijo. Allison se senta no colo de Scott e coloca as mãos por dentro da blusa de Scott, arranhando seu abdômen, ele a deita no sofá, mas ouve alguém abrir a porta, e levanta a cabeça para ver quem é.

– Scott, você ainda vai treinar lacrosse comigo hoje? – Stiles adentra a casa sem perceber que Allison está sob Scott – Eu tô atrapalhando alguma coisa? – Ele diz sem graça – eu posso sair – Stiles ele fala indo até a porta

– Não! Tudo bem Stiles – diz Alisson se levantando e indo até a porta – eu tenho que estudar com Lydia e vocês precisam se sair bem no jogo, tchau meninos – ela bate à porta

– Tchau – eles dizem uníssono – Scott olha pra Stiles e eles vão ao quarto de Scott para pegar o equipamento de lacrosse

– Bro, você quer mesmo treinar? – Scott diz desanimado se jogando na cama – porque eu tô afim não.

– Tá bom, mas pelo menos levanta essa bunda gorda da cama e bora sentar lá no quintal – Stiles diz rindo

– Bunda gorda? – Scott fala levantando a blusa e mostrando seu abdômen – Acho que o gordo aqui é você – Scott ri

– Agora você que tá sendo o Sour Wolf – Stiles fala enquanto eles descem as escadas e saem de casa, sentando na calçada, quando passa um cara numa Ducati RR a quase 100 por hora

– Bro, aquele não era o Isaac Lahey? – Stiles diz intrigado

– É cara, eu nem sabia que ele tinha uma moto, ele sempre vai no supermercado com um Jeep Renegade – Scott dá de ombros

– Você conhece ele? – Stiles olha pra Scott

– Não, mas graças a ele eu vou conseguir comprar minha moto, - Stiles olha para ele com uma cara de 'oi?' – Falando nisso, quer me dar uma carona até a concessionária?

– Yep! Vamos lá cara – Stiles se levanta e entra no seu Jeep 1962, Scott lhe segue, e entra no carro. Eles seguem até a concessionária no centro da cidade e Stiles estaciona, enquanto Scott entra na loja e olha as motos

– Olá, posso lhe ajudar? – O vendedor se aproxima de Scott

– Pode sim, quanto custa aquela moto de cross ali? – Diz Scott se referindo a uma Kawasaki

­– Ela e seminova e custa 15.900 – O vendedor fala achando que o preço iria desanimar Scott

– Ótimo, ainda dá pra botar uma gasolina – Scott sorri e vê Stiles entrando na loja – olha bro, já achei a moto

– Uma Kawasaki, você se superou dessa vez – Stiles sorri

– Você vai parcelar ou... – o vendedor é interrompido por Scott

– Eu vou pagar à vista – Scott sorri e passa a mão na moto. Eles saíram da concessionaria e foram no posto para botar gasolina na moto e depois foram no McDonald's para comer um pouco

– Olha ali, não é a Lydia? – Scott sorri e acena – venham cá – Lydia e Allison se aproximam

– Oi meninos – Allison e Lydia se sentam e Allison deu um beijo em scott – conseguiu comprar a moto?

– Sim – Scott fala sorridente – quer dar uma volta?

– Claro – Allison sorri e se levanta – Até mais tarde Lydia

– Boa sorte, bro – Scott murmura e pisca pra Stiles

– Então, oi Lydia, meu nome é Stiles – ele estende a mão

– Mas que diabos é um Stiles? – Lydia fala com batata frita na boca

– Ah, ótimo – Stiles revira os olhos

***

– Chega de tanta atividade – Isaac fala fechando os livros, e vai até a cozinha, pegando uma vasilha, cereal e leite da geladeira e vai até a sala que está com as luzes apagadas, só com as luzes dos abajures acesas, ele senta no sofá e liga a televisão que no noticiário da CNN.

"Encontrada morta psicóloga renomada de Beacon Hills, Natalie Martin, esfaqueada na rua da sua casa, dentro de seu carro, a polícia divulgou que o assassino escreveu com o sangue da vítima 'This is all your fault" (isso é tudo culpa sua) ­

  Após ouvir a notícia atentamente, ele senta no sofá, dá uma colherada no cereal e sorri. Psicopaticamente.