Vinhos Derramados e Desiluções Quase Amorosas

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Finalmente, depois do que pareceu uma eternidade, chegamos ao Empire.
- Filha, FILHA! - Grita meu pai.
-Oi pai, desculpe, eu estava... Distraída.
- Tudo bem, só não fique assim na hora da festa. Você terá que cumprimentar muitas pessoas e conquistar elas. Se der tudo certo, essa festa pode garantir mais seu governo e ainda mai um mandado do meu! - Diz ele, com um entusiasmo que eu não sentia quando ele falava disso.
- Certo... - Digo, simplesmente.
- Está pronta? - Pergunta ele.
- Sim. - Digo, mais pelo fato da dança.
Enquanto meu pai vai saindo do carro, ouço Jason sussurrar:
- As roupas estão aqui. - E aponta para uma sacola perto dos pedais do carro.
- Obrigada, Jason. - Consigo dizer antes dos milhões de flashes me engolirem.
Depois de mais um tempo tirando fotos e respondendo a algumas perguntas, entramos no salão onde ocorrerá a festa.
Várias pessoas já estavam reunidas lá, principalmente políticos e jornalistas famosos.
"Preciso encontrar os outros." Penso, desesperada.
- Ahn, pai, eu acho que vou dar uma volta, beber um drink...
- E falar com as pessoas! Seja um pouco mais social, futuramente você será a Presidente deles!
- Certo...
Vou em direção ao var e tento achar alguém. Para a minha sorte, acho Elijah, que está tomando vinho e conversando com o barman, que coincidentemente é Dan, disfarçado até a hora da dança.
- Meninos! Graças à Deus eu achei vocês, precisamos conversar, agora! Achem os outros e me encontrem em 5 minutos naquela sala. - Digo, apontando para uma porta no fundo do imenso salão.
Sem dizer nada, Elijah vai para um canto do salão e Dan faz o mesmo, mas para o outro lado.
Pego o vinho recém bebido de Elijah e tomo um gole. Depois me viro rapidamente, ainda com a bebida na mão. Num movimento rápido, mas sem perceber, meu copo de vinho tem seu conteúdo derramado na camisa social de um homem.
- Ah, meu Deus, eu sinto muito! - Olho nos olhos do tal homem e que homem, penso.
O homem é alto, de olhos azuis claros, cabelos castanhos e paletó cinza com gravata preta.
- Tudo bem... Eu nem gostava dessa camisa mesmo... - Diz ele, tentando em vão limpar a camisa.
Dou uma risada sem graça e digo:
- Sinto muito mesmo...
- Tudo certo. - Enquanto diz isso, ele abotoa o paletó. - Viu só! Nem se percebe, está tudo bem. Aliás, meu nome é Christopher Turner.
Ele estende a mão, esperando que eu a apertasse.
- Andrômeda Hill. Só Andy.
- Você é...
- Sim, eu sou a filha do Presidente dos Estados Unidos...
Faz - se um silêncio constrangedor até que eu me lembro dos outros, me esperando naquela sala.
- Desculpe, eu preciso ir falar com alguns membros da Câmara e...
Sou interrompida por meu pai, que chega com uma taça de champagne e diz:
- Ah, Andy, já vi que você conheceu Chris Turner, o investigador que eu contratei para investigar a Noviça Rebelde.
Meu coração para por um milissegundo.
"Desgraçado!" Penso. " E eu havia feito papel de boba na frente dele! "
Mesmo com a raiva pulsando em minhas veias, sorrio e digo:
- Sim pai, já nos conhecemos. E é melhor eu ir, a fila do banheiro está cada vez maior.
Ao passa, me permito uma última vingança e piso discretamente, mas bem forte, no pé de Chris.
Depois, vou até um canto do salão onde Jason se encontra conversando com outros dois amigos de meu pai. Pelo visto, Jason havia contado uma piada, pois os outros dois riam descontroladamente.
- Com licença, Jason, posso falar com você um minuto?
- Claro, com licença.
Assim que ficamos sós, eu pergunto:
- Jason, onde estão as roupas?
- Estão ali debaixo daquela mesa, pode ir lá pegar.
- Obrigada. - Digo antes de pegar a sacola e me dirigir, finalmente á sala onde meu destino, ou melhor, o destino da Noviça Rebelde, seria decidido.

Oi Povinho lindo do meu Brasil!!!
Desculpem pela demora, fiquei cheia de lição e coisas pra fazer que esqueci totalmente, mas prometo tentar mais...
XOXO

A Noviça RebeldeOnde histórias criam vida. Descubra agora