Prólogo

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Eu realmente estava feliz de poder voltar ao mercado de trabalho.

Fazia algum tempo que me encontrava desempregada, e as contas estavam se acumulando. Não conseguia mais empurrar com a barriga as contas vitais, e mesmo a contragosto, minha opção foi de enviar um currículo para algumas vagas de operadora de telemarketing receptivo. Afinal, já tinha trabalhado nessa área anteriormente.

Todos podem pensar que trabalhar com tele-atendimento é um emprego tranquilo. Bom por conta das poucas horas trabalhadas diariamente, que facilita a vida do indivíduo deixando-o ter mais tempo com a família, com o marido ou esposa, com os filhos... Ledo engano. Não é assim tão fácil quanto fazem parecer.

O empregado passa no mínimo duas horas tentando chegar no trabalho, para em seguida trabalhar por seis horas e vinte minutos, incluso o tempo de lanche nesse tempo, e depois mais duas horas para voltar para casa. Se o trânsito estiver bom, chega-se logo em casa para cuidar do que se deve. Agora se o trânsito estiver o habitual inferno na terra...

Como disse, trabalhar em uma central telefônica não é algo fácil. Não é o emprego dos sonhos, não é o paraíso, e as vezes pode chegar bem perto de se tornar um verdadeiro pesadelo para alguns. Mas entre idas e vindas, supervisores, gerentes, colegas de trabalho, você ainda consegue dar risadas e conhecer pessoas novas a cada dia. Afinal, falamos com milhares de clientes, e entre uma informação ou outra, descobrimos histórias interessantes.

Por isso pretendo relatar aqui como é trabalhar em uma central de atendimento.

Meu nome é Adriana Pereira, este contato está sendo gravado, em que posso ajudar?


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Espero que essa história alcance a todos. Fazendo-os rir, ou se irritarem com os acontecimentos relatados. Ficaria feliz de saber se estão gostando, e se não for pedir demais, se pudessem votar clicando na estrela. O texto vai estar sendo desenvolvido de forma leve, como relato, por isso vocês vão encontrar os devaneios da Adriana no meio dos relatos.

Quem já trabalhou em uma central de atendimento? Foi um emprego dos sonhos, ou um pesadelo?

Bjinss da Li!


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