Capitulo 2 - 02/03/2003

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Depois da noite de ontem resolvi sair de casa antes que alguém acordasse, fui pra minha empresa e cheguei primeiro do que todo mundo, fui pro meu escritório e lá eu fiquei pensando em tudo o que aconteceu, principalmente na expressão da minha esposa me chamando de "monstro".
Lembrei do primeiro dia que a vi, ela era linda, o sorriso tão encantador que logo me apaixonei. Namoramos, noivamo, casamos e tivemos um filho, o nosso casamento era tão doce, mas não lembro o que aconteceu e tudo mudou e agora ela faz isso comigo.

A raiva volta e em seguida o telefone toca:
-Sr. Feliciano, o Sr. Kleber está aqui.

Eu pensei tanto em minha vida que acabei esquecendo da reunião com um dos maiores investidores:
-OK, pode deixar ele entrar.

Assim que desligo, ele entra. Ele é um homem alto, branco, tem cabelos negros e um olhar que me intriga:
-Bom dia Sr.Kleber, sente-se. - O cumprimento e aponto pra uma cadeira a minha frente.
-É um prazer lhe conhecer Dr.Feliciano, mais conhecido como "O homem do dinheiro". - Diz com um sorriso irônico.
-"O homem do dinheiro"? - dou um sorriso de surpresa - Acho que essa informação está errada.

Ele sorri:

-Bom se você não é, eu posso fazer com que seja o homem mais rico desse mundo, basta aceitar a minha proposta.

Passamos o resto do dia em reunião, confesso que me interessei muito pela oferta dele e resolvi aceitar, afinal estávamos falando de muito dinheiro.

15h30 ele foi embora me deixando com muito trabalho a fazer, não  me esqueço que tenho uma nova secretária pra conhecer.

O dia se foi e eu fiquei ali naquela sala resolvendo todas as papeladas, mas eu mereço um descanso.

-Venha a minha sala agora! - Digo e desligo o telefone. Três minutos depois ela entra.
-Sente-se. - Digo e ela senta.
-Fiz algo de errado Sr. Feliciano?
-Sim, você fez! -Ela parece assustada e eu estou gostando disso.

-O senhor...
-Primeiro "senhor" esta no céu. Chame-me de Carlos e não por "senhor" e muito menos pelo meu sobrenome.
-Mais...
-Mais nada! E continuando, você errou sim, errou em não vim em minha sala e me da o devido prazer que mereço! - Digo, pois não aguento mais esperar ela se insinua pra mim.

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