Me chamo Emma Whanrellsy, tenho algumas tatuagens e piercings, moro com meu pai, tenho um blog para adolescentes chamado Anjos que nasceram para Sorrir, onde escuto várias histórias de pessoas que perderam alguma pessoa importante e radicalmente mudam sua vida com tentativas de suicídio, e muitas outras coisas.
— Emma, vai jantar.
— Já vai. — grita Emma.
Fui interrompida pela vadia do meu pai a fulana Sophie, odeio ela.
Voltando ao assunto, aquele é meu blog, gosto de ajudar pessoas que estão passando pelas mesmas coisas que eu passei e estou passando. Acho melhor ir jantar logo, se não, me deixam sem comida.
Já na cozinha.
Me sento perto do meu pai, era muita raridade ele sentar-se a mesa com eu e a Sophie, trabalho, trabalho e mais trabalho. Na mesa eu fico na parte direita do meu pai, e a Sophie na esquerda.
— Como foi seu dia filha? — pergunta Charles.
Sophie interrompe.
— Trancada no quarto como sempre amor. — Fala Sophie.
— Não se intromete, a conversa é entre A e B, C ta fora, okay? Okay! — disse Emma alterando a voz.
— Calma, as duas. — disse Charles levantando as mãos fazendo sinal. — pode para Sophie, fale filha.
— Bom. - Emma desvia o olhar para seu pai. — li mais uma história pai, acredita que eu consegui ajudar mais um. Eu to muito feliz e...
Celular de Charles toca.
— Depois terminamos essa conversa Emma, tenho que atender agora, é muito importante. — disse Charles se retirando.
— Boa tentativa, esse teu bloguinho não chama a atenção do seu pai, seria legal se você excluísse essa merdinha.
— Me deixa em paz sua cobra. — disse Emma se retirando e deixando a Sophie falando sozinha.
Essa é minha vida, meu pai sempre no meio da conversa tem que atender alguma ligação ou esta atrasado demais, e tenho que atura aquela vaca quando meu pai vem para casa, é difícil mas eu consigo sobreviver a isso.
☆ ☆ ☆
Tava no corredor do meu quarto quando escuto uma conversa do meu pai e da Sophie, não muito bem, mas ouvi umas partes da conversa.
— Não amor, ele já fugiu várias vezes, tem muitas brigas no internato, notas baixas, você sabe que ele é meu único filho, assim como você tem a Emma. E ele vai vim pra cá, ou eu vou embora. — fala Sophie.
— Okay, espero que não tenha problemas com a Emma.
Acho incrível a capacidade dela manipular meu pai, é uma bruxa mesmo.
— Não se preocupe amorzinho, ele tem 17 anos, não vai ficar procurando briguinhas com gurias.
Guria é a minha mão na cara dessa vadia.
Emma não quer nem ouvir mais nada e vai para o quarto.
Já sei que vai vim um sem noção pra cá, não sabia que ela já tinha um filho de 17 anos. Espero que esse folgado não se meta nas minhas coisas.
Emma vai tomar um banho, coloca uma blusa até a metade da coxa, coloca seu meião preto e vai para sala assistir um filme.
— Vai assistir o que? — pergunta Sophie.
— Olha que ironia da vida, vou assistir um filme das suas parentes, a caça as bruxas da floresta sombria. — disse Emma entre risadas.
— Haha, que engraçada você, tem um ótimo senso de humor. — disse Sophie indo para o quarto.
Realmente é as parentes dela mesmo, o bom é que no final elas morrem, infelizmente não acontece com Sophie.
Quando o filme acaba Emma vai para seu quarto dormir, estava muito cansada e logo quando se deita na cama adormece.
Amanheceu o dia.
Acordo as 12:26 com preguiça tento me levantar, provavelmente vou ver a vaca com as outras leiteiras na sala fofocando de como fazer sexo em várias posições e outras merdas por ae, como elas falam sobre isso? Fala sério, não quero presenciar elas falando sobre isso, vou ficar aqui mais uns 5 minutinhos.
☆ ☆ ☆
Era pra ter sido 5 minutos de soneca, mais foi uma hora completa. Acordei e fui almoçar a Sophie não estava em casa [Aleluia] pelo menos irei almoçar em paz.
Já esta no meio do ano, e já já acaba essas férias e eu volto para escola, lá não é muito bom, mas gosto de lá, ta lá tem um menino que eu gosto ele é tipo: o perfeito, nunca pensei em gostar de um cara daqueles.
Telefone fixo toca.
— Alô.
— Você é a guria ne?
— Quem é você?
— Louis, minha mãe ta ai?
— Não, gracas a Deus.
— Você não suporta minha mãe ne?
— Claro que não, tirando meu pai e as leiteiras das amigas dela, quem suporta?
— Pois é, tenho que ir, beijos guria.
— Guira é a...
Telefone desliga.
Já faz uns 3 anos que estou apaixonada por um menino, esse menino da escola, ele se chama Daniel Cortez, ele é meio que mauricinho, muito bonito, é ótimo em esportes e tals. Ele olhava pra mim, mas não muito, quando fiquei sabendo que ele tava "ficando" com a senhorita popular, quase morri mas depois me perguntei: "Porque eu estou sofrendo? Ele não gosta de mim, mal olha pra mim". O pior não foi saber disso, o pior foi ver, foi assim, eu tava passando no corredor quando de repente viro a esquina e vejo os dois se beijando bem que eu podia falar pra direção, ai pensei: "Mas o que eu ia ganhar com isso?" acho que nada mesmo.
Já estava na hora de Emma ir ao parque.
Tava andando no parque e não tinha ninguém, ninguém mesmo. Fui sentar no banco de sempre, perto de uma grande árvore, o tempo não estava lá essas coisas mas quis ir.
Quando Emma tava pensando de olhos fechados alguém chama ela.
— Sabia que ta chovendo? — disse Daniel segurando o guarda-chuva.
— Ah, nem percebi. — Disse Emma virando seu olhar para Daniel.
Não acreditoooo, Daniel esta falando comigo.
— Vamos, vou te deixar em casa, você pode ficar doente sabia? — disse Daniel puxando Emma.
— Ta.
Daniel Cortez o mauricinho popular que ta pegando a senhorita popular esta dividindo o gurda-chuva comigo, inacreditável.
Eles foram andando sem falar nada, Emma não conseguia falar muito quando estava perto dele, ele a deixava muda.
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Preciso tanto de Você
Подростковая литература"Não existe cedo ou tarde, não existe tempo certo ou errado. As coisas acontecem quando tem que acontecer !" — Romance. (Espero que gostem desse fic)