POV Louis
Tão rápido como uma flecha atinge o alvo, eu tive aquele pressentimento. Era uma sensação sufocante, um pedido de convocação, parecia que meu ômega clamava por mim e tudo ao meu redor perdeu completamente o sentido. Isso seria normal, se eu ao menos tivesse um ômega. Nunca senti algo do tipo em relação a Harry, e minha ligação com ele é extremamente forte. Não faço a menor ideia do por que seus hormônios estarem me chamando desse jeito.
Eu me pus no modo automático, seguindo os instintos que me guiavam para qualquer que seja o lugar. As vezes esbarrava em alguns enfermeiros e médicos, mas isso era de pouca importância, meu subconsciente me dominou por completo, eu estava sem controle sobre meu corpo.
- Louis!- Alguém disse meu nome, levei bons três segundos para reconhecer que era comigo, e quando o fiz, ignorei essa pessoa.
Eu me sentia desorientado. Uma hora, estava caminhando para o meu quarto, no instante seguinte, de frente para minha própria casa. Contudo, meus pés não me guiaram para dentro da construção recém habitada por mim, mas para um carro que se encontrava estacionado de forma incorreta na frente da casa vizinha.
Em passos lentos vou até ele, com mais controle sobre meu próprio ser, e bato duas vezes na janela, sentido o cheiro delicioso de algum ômega no cio. O cheiro é adocicado e delicado, mal comparando, se parece com algodão doce, mesmo de longe você pode sentir a maciez da comida sem ao menos toca-la. Claro que o cheiro de um ômega no cio é completamente melhor, é mais realístico e não sei explicar, porém mexe extremamente com a sanidez dos alfas de tão perfeito que é.
A porta se abre e uma pessoa nua se joga no meu colo, meus reflexos a ajustam de forma que fique confortável tanto para mim quanto para ele. Olho para o rosto do ômega por milissegundos e quando meus azuis, agora negros de desejo, se encontram com aquele céu límpido que são seus olhos, não resisto e o beijo com toda intensidade que era capaz.
Segurando-o firme e caminhando até minha própria casa, continuo a explorar os cantos de u boca suave. E no momento em que pisamos na cozinha, o pus sentado na mesa de jantar, empurrando para o chão qualquer prato ou objeto que estava em cima dela. Mais tarde eu limparia tudo, agora não.
- Eu acho,- Diz separando nossos lábios ofegante.- que você está usando roupas demais, doutor.
- Yeah?! Quer tira-las para mim?- Pergunto sussurrante próximo ao seu ouvido. Ele geme em resposta e assenti com a cabeça.- Então tire.
Suas pequenas mãos, mais ou menos do tamanho das minhas, vão em direção ao segundo botão da minha camisa social, já que o segundo estava aberto, e o desabotoa. Seus olhos levantam-se em direção aos meus enquanto o ômega repete o movimento com os outros botões e aproxima os lábios do meu peitoral.
Niall passava sua língua quente pelo meu corpo a medida que a blusa caia pelo mesmo. Meu membro pulsava com força, implorando para arrombar sua entrada rosada e faze-lo ficar sem andar por dias. Aquele ômega mexe comigo de uma forma absurda, já passei o cio de outros ômegas com eles mas nenhum se compara a esse, é como se estivéssemos de alguma forma ligados. Niall me tem completamente em sua mão e ele nem precisa fazer esforço.
Seus dedos timidamente descem até o cós da minha calça, abrindo o único botão presente e deslizando o zíper para baixo, deixando minha cueca boxe com a grande ereção exposta. Ele umedece os lábios com a visão e um gemido manhoso escapa de sua boca.
Deito-o devagar na mesa de vidro, vendo seu corpo se arrepiar por causa da temperatura da mesma, e passo meu polegar pelo seu anus. A lubrificação natural escorria por ele, levei o dedo para a boca sentindo seu gosto delicioso, Niall apenas me observava angustiado e completamente submisso. Perfeito.
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Genetically Modified
FanfictionAno 2034. Nesta data, alguns cientistas dos Estados Unidos, cansados de tantas desigualdades no mundo, se reuniram e decidiram criar um sistema em que igualaria todos os seres humanos em um único grupo. O preconceito por cor, classe, sexo e/ou prefe...