CAPÍTULO 01

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Anna.

Junho de 2001.

Eu tinha 30 anos quando o hidroavião no qual T.J. Callaham e eu estavamos viajado caiu no oceano Índico.
T.J. tinha dizesseis anos e estáva havia três messes em remissão de um linfoma de Hodgkin. O nome do piloto era Mick, mas ele morreu antes de atingirmos a água.

Meu namorado , Jonh, me levou atè o aeroporto embora ele fosse o terceiro na lista das pessoas que eu gostaria que me levassem , atrás da minha mãe e da minha irmã, Sarah.
Atravessamos a multidão, puxando malas pesadas com rodinhas , e fiquei pensando se todos em Chicago tinham decidido voar para algum lugar àquele dia. Quando finalmente chegamos no guiché da US Airways , o atendente do check-in sorriu , e etiquetou minha bagagem e me entregou o cartão de embarque.

Obrigada, Srta. Emerson. Jà fiz seu check-in para Malé. Tenha uma boa viagem.

Enfiei meu cartão de embarque na bolça e virei para me despedir de Jonh. Obrigada por me trazer.
Eu acompanho você , Anna.
Não precisa falei, balançado a cabeça.
Ele hesitou. Mas eu quero.

Arrastamos os pés em silêncio, seguindo a turma dos passageiro que avançavam lentamente. No portão , Jonh perguntou:

Como ele è ?

Magro e careca esquadrinhei a multidão e sorri quando avistei T.J., porque agora sua cabeça estava coberta por cabelos castanho curto. Acenei, e ele me respondeu com um movimento de cabeça , enquanto o garoto sentado ao lado dele o cutucava nas costelas com o cotovelo.
Quem è o outro ? perguntou Jonh. Acho que è um amigo dele, Ben.
Esparramados na cadeiras os dois vestia-se como a maioria dos garotos de dezasseis anos: camisetas , bermudas esportivas largas e ténis com cardaço desamarrado. Uma mochila azul marinho estava no chão aos pés de T.J.

Tem certeza de que quer fazer isso ? Perguntou Jonh. Ele enfiou as mãos no bolço de trás e fitou o carpete surrado do aeroporto.

Bem um de nós tem que fazer alguma coisa.
Tenho.
Por favor não tome nenhuma decisão antes de voltar. Vindo da parte dele era um pedido um minimo irónico, mas achei melhor não tocar no assunto.
Eu disse que não iria tomar. Mas, na verdade , sò havia uma opção. Eu sò decidi adiá-la atè o fim do verão. Jonh colocou os braços envolta da minha cintura e me beijou, por minutos segundos a mais do que deveria fazê-lo em público. Constrangida, me afastei. Pelo canto do olho, percebi que T.J. e Ben observavam tudo. Amo você disse ele. Fiz que sim com a cabeça. Eu sei. Resignado , ele pegou minha mala de mão e pendurou no meu ombro. Boa viajem meu amor. Ligue quando chegar. Tudo bem. Jonh foi embora, e fiquei observando atè que a multidão o engolisse ; então alisei a frente da minha saia e andei atè os garotos. Eles foram baixando o olhar enquanto eu me aproximava. Oi T.J. Você está otimo pronto para ir ?
Seus olhos castanhos encontraram os meus brevemente. Claro. Ele tinha ganhando peso, e seu rosto não estava tão palido. Usava aparelho odontológico, fato que eu não notara antes e tinha uma pequena cicatriz no queixo. Oi, sou Anna , apresentei-me ao garoto sentado ao lado de T.J. Você deve ser Ben. Como foi sua festa?
Ele deu uma olhadela para T.J., confuso. Hum, foi legal. Puxei meu celular e verifiquei a hora. Jà volto T.J., vou checar nosso voo. Enquanto eu me afastava ouvi Bem dizer:
Cara sua babá è uma gata.
Ela è minha tutora idiota.
Não dei importância aquelas palavras. Eu era professora de ensino médio e considerava os ocacionais comentários de garoto com homónios em ebulição um risco profissional razoávelmente benigno. Depois de confirmar que ainda estávamos na hora, voltei e me sentei na cadeira vazia ao lado de T.J.
Ben foi embora?
Foi a mãe dele se cansou de ficar dando voltas no aeroporto. Ele não queria que ela entrasse com a gente. Quer comer alguma coisa ? Ele negou com um aceno de cabeça. Não estou com fome. Ficamos sentados em um silêncio constrangedor atè a hora do embarque. T.J. me seguiu pelo coredor estreito atè nossos acentos na pri.eira classe. Quer ficar na janela ? Perguntei. T.J deu de ombros. Claro obrigado. Eu me afastei e esperei atè que ele estivesse sentado, e então afivelei meu cinto de segurança ao lado dele. Ele tirou um CD player portátil da mochila e colocou os fones de ouvido. Era sua maneira sutil de me dizer que não estáva interessado em conversar. Tirei um livro da minha mala de mão, o piloto decolou, e deixamos Chicago para trás.

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⏰ Última atualização: Sep 29, 2015 ⏰

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