Gostar não é amar!

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Abby ficou me olhando espantada com o pedido.

-E ai pequena, aceita?-perguntei nervoso

-Joe você esta feliz que eu ajudei sua mãe-ela falou e suspirou-na verdade esta agradecido. Você só esta fazendo isso para me agradecer-ela disse triste

-não Abby, eu estou te pedindo isso porque gosto de você, eu gosto quando estamos juntos, eu gosto dos nossos beijos, das nossas transas. Isso não tem nada haver com minha mãe ou o que você fez para salva-la. Eu realmente gosto de você-falei acariciando seu rosto e ela começou a derrubar algumas lágrimas

-acontece que gostar não é amar-ela disse

-Abby isso. ..-começei a falar e ela me interrompeu

-pode me chamar de idiota mas sempre me senti muito atraida por você. No momento que nos beijamos isso piorou muito, essa aproximação nossa só me fez confirmar o que estava sentindo.
-ela respirou fundo - Joe eu te amo.

-Abby eu gosto muito de você mas não tenho certeza se o que estou sentindo é amor.

-Eu sei-ela disse chorando- te conheço a anos Joe e não acredito que você poderá me amar com a mesma intensidade que eu te amo. Não sei se você permanecerá com apenas uma mulher. Isso dói Joe, mas não posso aceitar seu pedido-ela disse e meu coração ficou em pedaços

-Mas eu não me imagino sem você pequena-falei e dei um selinho em seus lábios

-para por favor. Não quero me machucar mais.-falou se levantando da cama-hoje eu vou dormir em outro quarto.

[...]

-Abby?-a chamei entrando no quarto de hóspedes pela manhã

-hum-ela sussurou ainda de olhos fechados

-meu pai ligou e disse que quer nos ver no hospital-falei e ela se sentou na cama

-vou tomar um banho e vamos-ela disse e percebi que seus olhos estavam inchados de tanto chorar.

-Abby eu....- não consegui falar o "eu te amo" que tanto ensaiei dizer a noite toda. Para mim é difícil admitir que a amo

- vou tomar café-menti e sai do quarto

[...]

-chegamos-falei quando chegamos na sala de espera

-temos novidades-papai disse sorrindo- durante a noite Margot acordou

-graças a Deus-Abby disse sorrindo

-e graças a você também Abby- meu pai disse e beijou sua testa- você salvou a vida dela!

-fico feliz ao ve-la bem- Abby disse e senti uma vontade imensa de a beijar e falar que a amo

-Sua mãe quer te ver Joe-ele disse e assenti.

Andei um pouco em um corredor e vi o quarto onde minha mãe estava. Entrei e a vi deitada na cama. Ela estava pálida.

-Mamãe? -a chamei e ela sorriu me olhando

-vem ca meu filho-ela disse e a abraçei chorando

-me desculpe-falei e ela acariciou meus cabelos. Me senti um garotinho- foi tudo culpa minha

-não meu amor. -ela disse se separando de mim-eu já estava sentindo palpitações há dias. Você não teve culpa de nada.

-mas eu te decepcionei-falei

-um pouco. Mas entendo o porque fez isso-ela pegou minha mão- eu estava te pressionando.

-Eu estou arrependido, principalmente por ter envolvido a Abby nisso-disse e ela sorriu

-essa noite eu fiquei pensando no modo como vocês se olhavam, os beijos, as demonstrações de carinho e pude perceber que vocês se amam-ela disse

-ela me ama mãe. Eu não tenho certeza sobre o que eu sinto-falei triste

-você gosta dela? Gosta do seu cheiro? da sua compania? gosta de como ela faz seu coração disparar ?

-gosto muito mãe.

-gosta do seu beijo, não imagina sua vida sem ela, quando esta perto dela chega até a cogitar um casamento pois deseja viver a vida inteira ao seu lado. -ela disse

-como a senhora sabe?-perguntei confuso

-você a ama Joseph Baldocchi!

-mas eu não sinto a mesma coisa que sentia quando estava namorando com Candice. É diferente!

-Isso porque você não amava Candice, Você gostava dela.

-tem razão-falei impressionado por minha mãe perceber tudo isso

-porque não a pede em namoro?

-eu a pedi ontem a noite. Mas ela recusou pois eu não admiti que a amava -disse triste

-não deixe essa mulher escapar filho! Vá até aquela sala de espera e diga que a ama-ela disse e me levantei da cama

-tem razão mãe-falei sorrindo e saindo do quarto. Cheguei na sala de espera e não a vi.

-cadê a Abby? -perguntei

-ela foi embora-Paul disse

-pra casa?-perguntei preocupado

-não. Ela foi embora da cidade- ele disse e meu mundo desabou-ela pediu para enviarmos suas coisas por correio depois.

Droga! havia deixado a mulher da minha vida escapar.

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