Capítulo 1:Reinos Opostos

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Havia em uma vasta região dois impérios. Nesta região havia um homem que estava sendo procurado por bruxaria. Quando o capturaram, ele jogou um feitiço sobre a região: "Das duas mulheres mais importantes desta expansão, nascerá a cada uma, um filho. O filho da primeira será a representação do bem sobre a humanidade, mas já o da segunda, será a encarnação do mal sobre a Terra. Os dois terão a mesma força, mas o mal prevalecerá sobre o primeiro." e depois morreu executado.
Anos e anos se passaram, e cada império recebeu um novo rei.
Havia o Império do Rei Nicolas na parte norte do território. Era um reino bem modesto, com poucas casas, escolas e hospitais, na verdade o maior prédio era o castelo real. O povo era quase totalmente de classe média, mas eram felizes com o que tinham, tinham orgulho do que possuíam.
O Rei Nicolas era um governante generoso e humilde, era adorado pela população, o que o tornava mais populista. Mas o Rei era um péssimo administrador, não calculava o quanto gastava com coisas banais, não empregava ótimos funcionários públicos, não iniciava grandes obras arquitetônicas, o que ocasionava em um péssimo resultado lucrativo do reino.
O Rei era casado com a Rainha Grisabella, era de família muito rica e cuidava dos bens dos seus pais, o que lhe rendia uma grande habilidade financeira. Ela controlava os gastos da sua família, mas o Rei, que tinha um caráter machista, impedia a dama de ajudar a governar a conta bancária do seu império. O casal tinha dois filhos: Baltazar e Jonathan. Baltazar era o mais velho e tinha um gênio maligno e cruel com os outros, não era igual as pessoas que o rondavam. Jonathan era controverso ao seu irmão, era bondoso e puro de coração, era benevolente com os outros, o que lhe causava uma admiração das outras pessoas, que desputavam a companhia do rapaz. Jonathan era dotado de um grande poder, ele controlava a luz, os sentimentos, os animais que viviam na luz do dia e as plantas que dela vivem.
No lado Sul da extensão, encontrava-se o Império de Juan. Este reino se caracterizava pelo vasto desenvolvimento econômico e social, a maioria das pessoas eram de classe rica, mas todas eram ambiciosas. Não bastava ter uma casa, tinha que ter a maior casa da rua.
O Rei Juan era um imperador maléfico, não tinha piedade de ninguém que opusesse seu caminho. Não gostava que lhe chamasse de Rei, ordenava que lhe chamasse de "Supreme" e se curvaren ao encontá-lo. Embora fosse sórdido, era um perito em administração e finanças, tanto que seu reino era um "colossal" comparado ao seu vizinho, em termos de desenvolvimento.
O rei era casado com a Imperatriz Madallena, uma mulher também de sangue frio, tão frio que poderia construir uma geleira. Madella era uma mulher fútil e ousada, tinha varios casos extraconjugais com "braços direitos" de seu esposo. Essa prática fazia com que se sentisse a mulher mais cobiçada das redondezas, era um estranho modo de aumentar a auto-estima da imperatriz. O casal tinha um filho, seu nome era Demetrius, ele era dotado dos poderes das trevas e controlava o mundo sombriu, os maus sentimentos, os seres traiçoeiros que se escondiam da luz e destruía o que ela construía . Um garoto com uma forte dupla personalidade: adorava maltratar as pessoas, as considerava falsas e oportunistas, independente do que aparentavam ser. Mas amava os animas, inclusive tinha uma serpente preta de estimação. Demetrius adora usar roupas totalmente pretas e com uma longa capa que arrastava no chão, e junto com sua serpente ao redor do seu corpo, causava aflição as pessoas.
Havia uma grande tensão entre os reinos, o que impedia a unificação das sociedades. Na verdade, o povo da população Norte tinha medo da população Sul, já o povo da população Sul tinha repulsa da Norte, ou seja, o velho conflito entre classe alta e classe baixa. Embora haja uma grande rivalidade entre os impérios, nunca houve nenhum conflito físico.
Entre as nações, havia um pequeno lago esplendoroso, que não pertencia a nenhum dos reinos. Anos antes, houve um tratado que determinava que nenhuma das nações poderia usufruir do lago, pois ele não era de nenhuma delas e sim uma reserva ambiental. Essa proteção fiscal, tornava o lago e suas margens mais selvagens, e consequentemente, mais esplendorosas a cada dia. Este lago era o lugar para onde Demetrius fugia de sua realidade...

DemetriusOnde histórias criam vida. Descubra agora