Vulto

3°capitulo

Fui a casa de Carol igual a uma bêbada, o caminho até lá foi legal fora impressões de mãos me tocando e carol que não me respondia de vez em quando parecia em outro mundo.
Como não tinha lugar dentro, ficamos fora nem tinhamos percebido mas em frente a igreja havia uma casa ou o que sobrou dela e muito mato, mais a fundo uma pedra grande e preta, vi algo passando por lá tipo um vulto segundos depois Carol representou surpresa.
-Que foi?- perguntei fazendo com que ela me encarasse
-Um vulto-respondeu como se ja tivesse acostumada
-Você também viu?- abri o olho
-Você também viu?- ela olhou para a casa(resto).
-Estranho- ao final dessa palavra a torneira perto ao portão ligou sozinha e um vento forte passou por nós.Encerramos a conversa deixando um vazio imenso ao meio dela.
Almoçamos na escola ao lado, a qual tinha cedido o espaço a igreja, terminamos rápido a fim de irmos a casa(ja sabe) mal terminei e minha irmã ja tava indo, explora é uma palavra conhecida por nós começamos aos poucos e fomos indo para próximo a pedra, a mão tocou em minha perna e exclamei um:
-Ai
-A mão novamente?- Carol disse franzindo a testa.
-Sim!
Ouvi um passo em meio aos galhos.
-Ouviu isso?- perguntei
-Não- ao término dessa palavra outro passo foi ouvido
-E agora?- disse meio assustada
-Sim- dito isso saímos correndo.
Na volta o vulto a qual
nomeamos Prisioneiro das trevas( idéia da Carol mas até caiu bem) nos acompanhou, mau sabendo nós que por um bom tempo'
Aquele domingo não foi fácil, o vulto me perseguiu o tempo todo, como hoje ainda tinha culto me arrumei com um pouco de medo, chegamos e sentei ao lado de Carol que também foi perseguida pelo vulto a tarde inteira, o vimos ao redor da igreja a parte mais preocupante foi que a mãede Carol saiu, minha irmã que estava atenta ao culto não percebeu, minha unha(que é otima pra arranha e me devender)apertei contra a pele dela.
-Ai!- Ela me olhou assuntada
-Sua mãe!- a olhei nos olhos
-Ele a persegui- ela de uma hora pra outra mudou de expressão.Coroei-a com a cabeça
Carol não ficou mais calma até sua mãe chegar, meu coração apertou ao vê-lo seguir Felipe que tem a idade de Carol e é um pouco mais alto que eu, ele é como nosso anjo(mais a Carol acabou gostando dele).
Ao termino do culto dissemos a ele para tomar cuidado.
-Por que?- Perguntou ele
-só toma cuidado!- Carol praticamente gritou.
Depois de muito perguntar acabamos contando o acontecimento de hoje a ele.
Minha avó me chamou em sequência...Após me arrumar e ir pra cama foi a primeira vez que dormi com espírito de aventura e feliz!'