- Senhor Francis, por favor venha conosco. - Dizia um policialzinho que me segurava pelo braço, ainda era quinta feira e não passava de 14h da tarde mas eu já estava bêbado.
- Oque vc quer senhor policial? - Eles se achavam muito importantes, macaco de uniforme. Fica feliz em receber ordens de um lixo corrupto, que recebe propina dos traficantes da cidade, mas dessa vez parecia que não era pra me cobrar da minha dívida de cocaína.
" Estamos em uma investigação e seu nome apareceu em uma das pistas, vc terá que nos acompanhar." Isso aí não estava me cheirando bem, meu nome como uma pista? Ele me levou até um prédio abandonado no centro da cidade, um prédio antigo, pronto para demolição. Se não fossem os mendigos que habitavam aquele lugar. Subimos as escadas e fiquei surpreso ao ver que aquele lugar era mais limpo que meu prédio, as vezes eu deveria virar mendigo...
- Oque temos aqui senhor policial? - Chegamos na frente de um apartamento, seu número era o 227, mas o primeiro 2 estava faltando, oque ficava 27.
-Estamos na cola se um serial killer, parece que ele vai matar 30 pessoas, agora faltam 26. - falou um oficial que eu logo reconheci.
- Gustavo, seu maldito filho da mãe. Agora vc é o novo detetive da 29°? - aquele filho da mãe era meu amigo desde sempre, fomos criados no mesmo bairro e tudo, estudamos junto, mas agora ele ocupa o cargo que era meu até ano passado.
- Francis meu velho amigo, seu nome apareceu na cena do crime, nos achamos que vc poderia reconhecer a vítima. - eu então passei pela fita da polícia, dentro do apartamento eu consegui ver algumas roupas espalhadas pelo chão, um cadáver de mulher estava estendido no chão da cozinha, que estava coberta se sangue. "como vc pode ver, o assassino escreveu teu nome da geladeira, com o sangue da vítima." eu percebi isso assim que entrei, eu podia estar bêbado mas era melhor q todos, tão bom que fui dispensado por isso.
- Algum documento? Não devem ter levado nada, pois é óbvio que ela não tinha muito mais doq alguma pares de roupa e algumas latas de comida.
- Bom detetive, perguntamos pelo prédio e conseguimos o nome de Marta Fariaz. - Um nome desse agnt não se esquece...
VOCÊ ESTÁ LENDO
30 Dias de sangue
RandomFrancis era um detetive desempregado, bêbado e largado pela mulher. Sua vida tinha enfrentado autos e baixos, até que ele caiu no seu próprio fosso e nunca escapou. Quando foi diagnosticado com câncer de pulmão, sua mulher resolveu deixa-lo, afinal...