-Eu não aguento mais! Tô cansada dessa vida, e PRINCIPALMENTE DESSA CASA -Gritou a mulher -... vou embora!
-Eu sempre soube que você não me amava, pode ir, mas a Amanda fica comigo!
-Você não me entende, já tentei conversar, mas não deu, vou embora mesmo, mas a Amanda fica com você por enquanto, mas eu vou voltar e vou atras dos meus direitos!
A mulher deu um beijo na testa da garotinha e saiu, o pai dela começou a chorar! E a cena começou a se desfazer diante dela novamente! Quando se deu conta, desta vez Amanda estava numa avenida e viu a mesma mulher, desta vez a mulher estava no chão aparentemente morta!
Amanda acordou confusa, ainda estava em sua cama, Jesse, sua cachorra, estava deitada ao seu lado, dormindo. Amanda foi a cozinha e ao ver seu pai disse:
- Bom dia!
- Então que dizer que a raiva e o orgulho já passaram? - ele indagou
- Pai, não enche! To tentando parar de ser orgulhosa. - Na verdade, Amanda só falou com o pai porquê ela queria de algum modo fazer com que ele falasse algo sobre sua mãe.
- Pai... - ela hesitou e seu pai ergueu a sobrancelha enquanto esperava que ela falasse - Posso te fazer uma pergunta?
- Sabia que você queria algo. - ele revirou os olhos - Fala logo o que você quer. - ele pediu parecendo impaciente.
- Eu queria que você... - ela começou a dizer mas foi interrompida pelo pai.
- Já sei e já vou dizendo que nem pensar, já te disse que não vai sair com essas pessoas. -Respondeu impaciente, se referindo a única amiga da Amanda
- "Essas pessoas", - ela fez aspas ao falar - são as únicas pessoas que me entendem, as únicas que eu sei que gostam de ficar comigo e que eu sei que nunca esconderiam nada de mim, são meus amigos!- disse Amanda.
Na verdade, não era sobre aquilo que ela iria perguntar ao pai, mas ao ouvir ele falar daquela maneira soube que não era um bom momento pra fazer tal pergunta então aproveitou para dizer algumas coisas que estava com vontade de falar há muito tempo.
- O que você está querendo dizer com "nunca esconderiam nada de mim"? - ele fez aspas ao repetir a frase da menina.
- Você sabe muito bem sobre o que eu estou falando! E quer saber de uma coisa? Me erra! - e ao terminar de falar voltou pra o quarto sem esperar uma resposta do pai.Ao entrar no quarto ela foi para o banheiro, chorando de tamanha raiva por saber que seu pai não deixaria ela sair com uma de suas únicas amigas e com raiva dela mesma por ter tido tal discussão com o pai e principalmente por não te feito a pergunta que queria.Ao voltar para o quarto, Jesse, sua cachorra pula em cima dela provavelmente querendo brincar. - Sai de cima de mim Jesse! Não tô a fim de brincar. - ela grita com a cachorra que continua insistindo. - Sai daqui Jesse! - Ela grita novamente e sem pensar da um chute na cachorra que sai grunhindo.Amanda ao perceber o que tinha feito arregalou os olhos e começou a chamar a cachorra de volta. - Jesse, me desculpe, não fiz isso por querer. - o choro da garota se tornou mais forte e ela continuou a chamar a cachorra que por medo, não foi até a dona. Amanda com ainda mais raiva da situação e disposta a dar um fim a sua dor, voltou até o banheiro onde pegou a gilete que havia em cima da pia e sem pensar começou a cortar os pulsos como ela havia feito tantas vezes antes.
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Diário de um Serial Killer
Mystery / ThrillerAmanda nunca teve sequer 1 noticia sobre a mãe, seu pai se recusa a falar sobre qualquer coisa dela. Amanda está decidida em descobrir quem é ou quem foi sua mãe, pois ela se sente diferente de seu pai e de seus familiares distantes e estranhos. Ama...