Me levantei pois senti como se alguem estivesse jogado pequenas pedras na janela ainda era de madrugada, acho que deviam ser umas 3:00 ou 4:00 horas
Por um tempo tudo ficou em silencio eu procurei em meus braços o livro que o ''chefão'' tinha me entregado, não o achei
Começei a rodar na cama.depois de um tempo soltando um suspiro me sentei bufando e procurando ajustar minha visão ao escuro.
Olhei em baixo da cama e nada do livro o silencio continuou se seguindo por mais um tempo
Uma ultima pedrinha foi jogada, ignorei eu estava bem mais concentrada em achar o meu livro.
Desisti voltei a me sentar na cama e me deitei com um suspiro admirando a luz da lua em silencio, até que para quebrar o meu silencio uma pedra bem grande acertou em cheio a janela que com um estrondo se espedaçou soltando muitos estilhaços fazendo os cobrir quase todo meu corpo.
O sangue saiu colorindo minha pele branca que parecia ser iluminada pela luz fraca da lua, o sangue escorria fazendo uma poça no chão não doendo o suficiente pra me fazer gritar ou ao menos chorar, não se comparava a dor do que eu ja havia passado aqui,era uma coisa que de certo modo me acalmava, como se um fantasma de minhas memorias fugissem de forma rápida como se por um momento aquela dor me tirasse o efeito de todas as outras.Ao menos por um momento
Coloquei as mãos em cima de meus cortes sem querer pressionando os estilhaços mais para dentro de mim.
Praguejei e em silencio começei a tentar tirar os um por um estilhaços de dentro de mim naquela escuridão, tendo apenas para me guiar a luz da lua sempre prestando atenção na porta aguardando e porém torcendo para que ninguem tivesse ouvido oque era bem impossivel ou ao menos não se importado em vir aqui porque afinal eu não valho a pena o suficiente como esperado no tempo que se seguiu ninguem apareceu.Não estava conseguindo tirar quase nada.
Depois de um tempo eu desisti não iria conseguir tirar quase nada mesmo, me deitei ja acostumada com a dor, não consegui mais dormir então me sentei e fiquei admirando o nada com uma cara de quem tem problemas, estava viajando vivendo em um mundo, meu mundo mais que paralelo até que uma dor aguda me invadiu abrindo passagem pelo meu rosto acabando bruscamente com meus devaneios me fazendo instintivamente por a mão em meu rosto
-Ahh que otimo,deve ser meu dia de sorte
Murmurei depois de tirar a mao de meu rosto
-Mais um pouco de
sangue para minha pele..
Procurei oque tinha me acertado certa de que era mais uma pedra,estava pronta pra tacar ela de volta para a coisa problematica que estava jogando elas, mas inves de uma pedra achei um tipo de flecha cravada no chão com cabo de um tipo de madeira a centímetros de meu pé,ainda estava com a mão em meu rosto pois o corte doia mais que o normal depois de algum tempo tentando tira-la de lá finalmente eu consegui tirar ela do chão fiquei tonta com a força deve ser pelo tempo sem comida em fim.A flecha tinha uma testura como se tivesse algo escrito,e também Tinha um tipo de substancia que escorria por cima dela por uma abertura que quase não se dava para ver. Forcei minha visão usando a luz da lua para ler oque estava escrito no cabo porem minha visão estava muito turva até mais que o normal, pisquei meus olhos repetidas vezes mas parecia que cada vez o escuro vinha pra perto de mim ,até que em um momento senti de certo modo meu corpo queimando não pouco era como se meu corpo entrasse em combustão instantanea eu queimava lentamente de dentro pra fora, ja não sentia mais pernas e cai no chão para o meu azar em exatamente em cima dos estilhaços da janela desfalecida abraçando a escuridão de modo como se estivesse sendo presa por pregos a uma parede para que eu queimasse lentamente depois de um tempo algo mudou parecia que a dor teria duplicado eu me sentia como uma pilha de ossos calsificados isso durou muito tempo por muitas vezes tentei gritar mas estava amordaçada tentei me distrair contar o tempo até que parou, não completamente meu corpo ainda ardia mas parecia estar ficando dormente me conformei com a escuridão e assim fiquei por um tempo que ao meu ver foi interminável. até que foi como se eu tivesse levado um grande choque mas não como se me machucasse só que era como se me puxasse de volta pra realidade.
E por fim acordei levemente me sentei tonta com cacos em minhas costas,não me importei parecia estar dormente.Não havia nada além de uma certeza em minha mente eu conhecia aquela substancia sabia que o efeito dela não era só alucinogeno e doloroso lembro de ja ter visto acontecer. E é algo que mesmo tendo apenas uma vaga lembrança ja é sufocante o suficiente pra que eu queira esquecer. Interrompi meus proprios devaneios procurando a flecha que me atingiu. Fiquei como uma cega procurando a flecha com cuidado para não tocar a sua ponta achei e pulei pra minha ''cama'' tentando ler
"Talvez a morte seja a melhor saida.Guarde a bem e use-a no momento certo .."
-Morte...Morte...Morte...Morte....Morte.....Morte
Essa frase não saiu de minha cabeça pelo resto da noite. Fiquei olhando para o teto vendo a luz da lua sumir e o sol invadir meu quarto nesse tempo ja havia tirado quase todos os cacos de meu corpo.Minha barriga doia me fazendo ficar em posição fetal devido aos dias sem comer mas fora isso tudo parecia tranquilo até de mais.Na verdade não estava ouvindo barulho algum pensei em olhar pela janela mas na verdade eu não me importava assim permaneci até cair no sono não sonhei com nada especifico..até que acordo no susto, alguem esta envolvendo meu rosto com uma sacola e prendendo-a com uma corda em meu pescoço, meus braços e pernas também estavam amarrados eu estava sufocando pensando que agora seria finalmente o fim de todas minhas dores
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Eita ta tenso na boa não me odeiem eu estava sem net.. volto proximo ano a se vcs quiserem meu snap
Batatinhaemy se eu tiver errado, qualquer erro. Na real ''mi disgrupa''
