Querido diário,
Ligaram ao meu pai, a dizer que ele conseguiu o trabalho numa escola,na cidade ao lado, como professor. Eu vou ter de ir com ele, que remédio. Sempre ouvi dizer eu os rapazes de lá, atiram-se a todas as raparigas e elas também não são assim tão santinhas. Só espero é que não deem pela minha presença, nunca gostei de dar nas vistas. Só espero conseguir me habituar a tudo."Filha, precisamos de ir agora!" O meu pai gritou por mim do lado de fora da casa.
Fechei o meu pequeno diário, que estava aberto no meu colo e guardei-o na mala que tinha ás costas.
Levantei me e desliguei a energia no quadro eléctrico. Algo me diz que vou ficar muito tempo sem vir aqui. Peguei no resto das malas que estavam junto de mim no chão, e segui lá para fora.
"Já não falta mais nada pois não?Não" o meu pai estava com muita pressa para sair daqui. A senhora que nos ia vender a casa já estava á nossa espera.
"Não,estas vão ao pé de mim" indiquei as malas que trazia comigo.
"Então vá. Vamos!" fechou o porta bagagens e correu até ao lado do condutor.
(...)
Foi uma viagem longa,muito longa. Mas finalmente chegámos.
A casa estava pintada de branco e refletia as luzes que iluminavam a sua entrada. Tinha dois andares, um pequeno jardim cercado com sebes. Dava para perceber que a casa foi bem tratada, está tudo muito bonito. A relva,os arbustos estam bem cortados, e as flores com a Primavera a chegar vão estar lindas.
O meu pai apressadamente saiu do carro,para ir ter com a senhora de cinzento que nos esperava á frente da casa.
Eu simplesmente saí com calma e olhei para tudo o que estava á minha volta, admirando as outras casas que eram tão bonitas como a minha.
Enquanto eles conversavam entre si, eu começei a retirar algumas malas do carro e colocando as ao lado do mesmo. Muitas malas, pouca força.
Deixei as malas mais pesadas, para o meu pai. Nós basicamente troxemos a casa atrás. Uma empresa a quem nós contratámos já cá tinham vindo deixar algum do material mais pesado que nós não conseguíamos transportar.
A senhora que ainda desconheço o nome entregou vários papeis para as mãos do meu pai. E depois disso seguiu para o seu carro, indo embora.
Começámos a carregar as malas e as poucas caixas que tinhamos. Abrímos a porta da casa e eu não tinha dúvidas que, ela era tão bonita por dentro como por fora. O meu pai já cá tinha vindo uma vez,para ver se estava tudo em condições. Mas eu, nunca. Era a primeira vez.
Indicou me o caminho para o meu quarto e eu segui-o. Já o tinha visto por fotos, por isso não estava muito surpreendida, era um quarto simples. Tal e qual como eu gosto.
Amanhã é já o meu primeiro dia de aulas e não tou nada 'entusiasmada'. Vou ter de estar numa sala rodeada de animais.
(...)
"Pai se não te importares eu vou me deitar. Tou um bocado cansada" levantei me da mesa e fui meter a loiça na máquina de lavar,levando também a do meu pai, que já tinha acabado.
"Não te esqueças que amanhã temos de acordar cedo. Não podemos chegar atrasados no nosso primeiro dia"
"Infelizmente sim. Boa noite pai." dei lhe um beijo na parte de cima da cabeça.
"Dorme bem filha" sorriu.
Subi para o meu quarto e vesti o meu pijama quentinho que tinha pequenos coelhos em todas as partes. É infantil mas eu adoro-o. Retirei o pequeno caderno que tinha na mala mais uma caneta que tinha no estojo e deitei-me.
Amanhã será o meu primeiro dia de aulas nesta cidade, numa cidade que não conheço uma única pessoa. Não me apetece nada ir á escola. Vou estar forever alone. Isso para mim não é um grande problema,assim não arranjo problemas com ninguem. E consigo viver em paz. Thank you Jesus.
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Olá olá finalmente acabei o primeiro capítulo.
Para quem ainda não leu podiam ir só dar uma vista de olhos na minha 1°fic com o Cameron Dallas.
Não sei porquê mas sinto me bue entusiasmada e empenhada com esta história. weird.
Kisses bonecoss
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The Change
Teen Fiction"Querido diário, Ligaram ao meu pai, a dizer que ele conseguiu o trabalho numa escola,na cidade vizinha, como professor. Eu vou ter de ir com ele, que remédio. Sempre ouvi dizer que os rapazes de lá atiram-se a todas as raparigas e elas também não s...