Poder Em Mãos

Capítulo 2

Vejo tudo embaçado.Demora um pouco há perceber aonde estou e o quê aconteceu.
Tomo coragem e resolvo me levantar desse chão, estou em uma cela: toda branca e com uma pequena cama ao lado da parede. Não estou mais com a mesma roupa que havia vestido naquela manhã ensolarada, eles colocaram um vestido preto de gola alta juntamente com uma bota toda preta.
Estou me perdendo em pensamentos quando ouço passos em direção (agora) ao meu refúgio, e corro pra cama abraçando meus joelhos e enterrando a cabeça junto a eles.
Ouço alguns botões serem apertados e depois um clique da Cela se abrindo.

__Senhorita, se levante imediatamente.

Fico paralisada no mesmo lugar , o pânico me toma e meus músculos se recusam a se mexerem.

__Não me ouviu? Se levante.

A voz do guarda era mais afiada e nervosa. Me levanto em um pulo e encaro os pés desse ser, sem coragem de fazer contato visual.

__Me siga. Se tentar correr ou fugir, não chegará longe! Não seja tão tola a este ponto.

Vou seguindo os seus passos e a curiosidade me toma, o lugar é todo branco e cheio de pequenas luminárias em todo o redor, em cada cela há um pequeno nome e uma pequena Biografia sobre o ser que a habita, um especial que me chamou a atenção foi de Luciano Catripor, um menino que com a penas um olhar matou a família completa, e depois matou colegas de escolas que o perturbavam. Ele morava em uma pequena cidade vizinha da minha, acho que já ouvi falar dele.
Reparo que o guarda virou uma esquina escura e depois de alguns passos para em frente a um elevador e em silêncio, entramos nele.
Percebo que ele está com uma roupa toda coberta e com alguma proteção esquisita na cara, com certeza com medo de mim.
O elevador para no 26° andar e o Guarda me saí arrastando até uma porta toda preta e ampla, reparo que há mais guardas neste andar e deduzo que seja o andar do Príncipe e rezo pra que não me matem.
O Guarda para em frente a outro guarda, só que um bem mais forte e maior, e fala algo em Francês que eu não consegui entender. O Guarda 2, afirma com a cabeça e abre as amplas portas pretas revelando uma enorme sala de "jogos do Terror". Estou chocada e perplexa, há duas cadeiras de choque perto das paredes, camisas de forças penduradas em cabides e o pior, chicotes e armas completam a sala toda, no centro há uma pequena mesa e uma grande cadeira atrás e duas cadeiras na frente e percebo que há alguém na grande cadeira.

__Pode se Retirar, Wasten!

__Sim, Senhor! - E com uma reverencia, o Guarda Wasten deixa o local.

__Senhorita, Kimord! Não sabe o quanto estou lisonjeado em receber a Senhorita em nossos aposentos!

Estou tremendo das pernas a cabeça. O Príncipe é bem tanto bonito quanto nas fotos, uma leveza e seriedade contemplam seu rosto o deixando com um "quê" há mais de perfeição.

__Lisonjeado uma OVA!
Me arrependo do meu comentário grosseiro até ouvir uma risada. Pois bem, ele está gargalhando e com o ato saíram lágrimas dos seus belos olhos cor de cinza.

__Como a Senhorita é importuna, Senhorita Kimord! Então, deve está se perguntando o Por quê de eu lhe trazer até meus aposentos de modo... Encantador! - Diz, com um sorriso malicioso nos lábios.

Percebo o quanto esse homem é doente.

__Nada me interessa vindo de você!

Ele remexe um pouco na cadeira e limpando a garganta, diz:

__Tenho uma proposta pra a Senhorita!