Capitulo 5

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O relógio marcava 4:15 pm quando Anahí, Christian e Alfonso estavam parados, aguardavam o voo de 5:00 pm, de Havana para Nova Iorque daria 3 horas de voo o que os fariam chegar mais o menos às 8:00 pm. Anahí vestia um vestido preto justo, deixando suas curvas à amostra, nos pés carregava um pequeno salto rose, enquanto os homens, vestiam social.

Como foi no trabalho hoje Chris? Foi tão corrido, nem deu para conversarmos hoje. Você saiu mais cedo, espero que não te prejudique. – lançou um olhar preocupado.

— Cansativo. – suspirou – Não se preocupe, eu estaria aqui de qualquer forma. Vou sentir sua falta pequena.

— Ai Chris, você não existe... Vou sentir sua falta também. – abraçou o amigo e ouviu Alfonso pigarrear.

– Acho bom que já façamos o check in Anahí. – a mulher assentiu e ambos foram em direção ao lugar correspondente.

Após entregarem suas respectivas malas a mulher à sua frente, elas foram pesadas e logo em seguida etiquetas foram coladas em ambas as malas, a mulher depositou-as na esteira entregando um papel para ambos em seguida.

— Você já tem que ir? – Christian se aproximou com as mãos nos bolsos.

— Sim, infelizmente. – olhou rapidamente para Alfonso – Chegando lá te mando uma mensagem, não se preocupe.

— Boa viagem pequena. – depositou um beijo na testa de Anahí que sorriu – Boa viagem pra você também, Alfonso. – acenou tomando seu caminho.

— Obrigada. – Anahí respondeu e Alfonso somente acenou.

Os dois caminharam e ao encostar o código de barras no leitor passaram pela roleta, logo em seguida pelo detector de metais, indo em busca do portão de embarque correspondente, que era o 18. Fizeram todo o caminho até chegar ao portão, onde Alfonso resolveu quebrar o silêncio.

— Você sabe que poderíamos evitar toda essa burocracia se você não tivesse optado por vir de classe econômica, não sabe? – Anahí o olhou – Por que quis assim, a propósito? Temos varios jatinhos a nossa disposição, chegaríamos tão mais rápido...

— Porque eu prefiro assim, Herrera. – disse e viu Alfonso sorrir – Por que tá rindo?

— Você me chamando de Herrera, soa engraçado. – sorriu.

— É o seu sobrenome não é? – perguntou falsamente, mas seu tom era leve.

— Oh sim, vou te chamar de Portilla, nesse caso. – disse e Anahí fez uma careta.

Os dois permaneceram calados a partir de então, ficaram aproximadamente 20 minutos na fila, quando então, ela finalmente começou a andar, ao apresentarem seus documentos para a segurança em pé, finalmente embarcaram, procurando seus lugares, Anahí sentou-se e revirou os olhos ao ver Alfonso se aproximar.

— Vai ter que me suportar por algumas horas, Anahí, sinto muito. – disse prendendo o riso e sentando-se ao lado da mulher.

— Posso lidar com isso. – disse pegando um livro de sua bolsa, Alfonso passou os olhos rapidamente pela capa.

— A divina comédia. Já li esse livro várias vezes. – comentou distraidamente.

— Sério? Eu o amo, é o meu favorito! Eu adoro tudo que envolva história e coisas do tipo, na verdade.

— Eu também. Você conhece a europa?

— Não. – suspirou – Mas um dia conhecerei, eu espero. – sorriu.

— Você trabalha na maior empresa de turismo do país Anahí, certamente você irá.

E a conversa terminou ali, Anahí sempre tinha poucas palavras para Alfonso, na verdade sua vontade era encher o homem de perguntas, mas a distância que ela tomara seria quebrada instantaneamente se isso ocorresse, por isso optou por ficar calada em 3 horas tediosas de voo.

Still in my blood Onde histórias criam vida. Descubra agora