Capítulo 1

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Fui até minha 'wall of dead' e escrevo mais um nome nela.

Trata-se de uma parede no fim do corredor da minha casa em Nova Iorque, que eu uso para anotar o nome de cada uma das minhas vítimas. Isso começou quando eu matei pela primeira vez. Me senti tal mal, e resolvi fazer uma homenagem ao falecido. Depois matei novamente, e fiz a mesma coisa. Logo eu não me sentia culpado pelos assassinatos. Pra ser sincero, me sinto até bem. É um ótimo jeito de alivar a dor, a raiva... o desespero.

Tenho uma técnica infalível para todos os massacrados...

- escolho bem o meu alvo

- sugo o sangue dele (a). Mas se você for humano apenas mate.

- esquartejo

- e remonto os corpos. Essa é uma marca minha!

MOMENTO HISTÓRIA :

Uma promessa feita é uma dívida a ser paga. Lexy e Sofi me deviam a anos e já era hora de acertar as contas. Desde a traição, elas vieram fugindo, torcendo para que eu não as encontrasse. Mas parece que o plano delas não deu muito certo. Eu andava estudando a rotina delas, para que um dia eu pudesse acabar com isso de uma vez por todas. E hoje me pareceu um belo dia pra sair mantando pessoas.

Fui a casa das desgraçadas irmãs para mostras a elas quem é que manda. Lexy estava no quintal, olhando para as estrelas. Talvez a procura de alguma esperança de que ficaria tudo bem.
Cheguei perto de seu ouvido e sussurrei :

- Bela noite, não acha?

Ela olhou para trás assustada e se afastou. Nisso eu pensava... 'por que matar alguém como ela primeiro?' Às vezes, a morte é um prêmio. Tortura me pareceu a melhor solução. E o que seria pior a ver sua irmã morrer? EXATAMENTE!!! NADA.

Enquanto eu andava em direção a porta ouvia Lexy gritar :

- Jason! Não, por favor! Eu imploro!

- Querida, piedade é uma palavra que não existe no meu vocabulário. - eu disse ainda andando.

Encontrei Sofi na cozinha. Ela pareceu não etender muito bem a situação de início, mas foi bom ver a sua cara quando ela caiu na real e ficou horrorizada ao me ver. Me posicionei atrás dela, coloquei as mãos em seus ombros e disse :

- Não deveria, mas como sou uma pessoa maravilhosa vou perguntar do mesmo jeito - abaixei o tom de voz - Suas últimas palavras?

- Você não pode se considerar uma pessoa! - ela disse

- Uhn!

Um segundo depois, Sofi estava caída no chão, com os buracos das minhas presas no pescoço.
Lexy começou a gritar, sério! Será que ela não sabia que eu tenho tímpanos?

- Você não senti nojo de si mesmo? - ela perguntou em meio aos soluços, lágrimas e imitações de porcos.

- Não. A vida dela não era nada pra mim. Igual a sua!

Antes que ela pudesse me olhar, agarrei seu pescoço e precionei contra a parede.

- Eai? Me diz... como é sentir sua garganta fechando? Você quer ar, luta e faz de tudo, mas nada adianta. Que sirva de lição...

Meus lábios sedutores se aproximaram de seu pescoço e com toda força que pude, bebi seu sangue até a última gota se esgotar.

Arranquei membros superiores, inferiores, mãos, pés e cabeças. Depois as levei para sala, sentei ambas no sofá e montei os corpos.
Quando faltava apenas as cabeças, olhei para de Lexy... cabelos lisos e loiros. Olhei para Sofi... cabelos cacheados e escuros. Sorri para mim mesmo e troquei as cabeças.

Me levantei, olhei novamente e satisfeito, fui embora.

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