Capítulo III - Oficialmente Meu

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Acordei aquele dia sentindo um peso sobre minha barriga, abri meus olhos lentamente e dei de cara com o sorriso mais lindo desse mundo.

-Bom dia meu amor! - Mordisquei sua bochecha, ouvindo-o gargalhar.

-Bom dia mamãe. - Dei um leve pulo ao ver Lincoln ali, com uma mão nas costas de Elliot.

Mamãe?

-Eu e o Elliot estávamos conversando e decidimos que já passou da hora dele te chamar de mamãe, afinal, não há pessoa melhor para esse posto. - Encarei-o paralisada, vendo um sorriso aparecer em sua face.

-Você tem certeza? - Perguntei, sentindo a ansiedade coroer-me aos poucos.

-Diferente dela, eu sei que você nunca o abandonaria. - Olhei em seus olhos, mas não vi nada além da verdade ali. -Você o ama. - Eu também amo você, era o que tinha vontade de falar, mas sabia que ainda era cedo demais. Do contrário, optei apenas por sorrir e beijar sua bochecha.

-Obrigada. Por me deixar ser mãe dele. - Completei após ver a confusão em seus olhos.

-Não por isso.

                                  §§§

-Os meninos ligaram hoje, disseram que o Sam quer falar com a gente. - Lincoln disse, enquanto brincava com Elliot.

-Deve ser referente a alguma turnê. - Dei de ombros, concentrando-me em cozinhar nosso jantar.

-Você sabe que as nossas turnês demoram em média seis meses, não sabe? - Havia um quê de nervosismo mal disfarçado em sua voz.

-Eu e Elliot vamos sobreviver James. - Entreguei-o a mamadeira de Elliot, bagunçando os fios do mais novo no processo.

-Vocês podiam ir com a gente, já que o Elliot é pequeno e o seu irmão está tomando conta da sua empresa.

-Vocês vão estar cansados e a última coisa que vão querer vai ser ouvir choro de criança. - Argumentos, vendo-o revirar os olhos.

-A Danna sempre vai com a gente, e ninguém reclama.

-Ela já tem o que? Cinco anos? Elliot mal tem quatro meses Lincoln James. Uma turnê mundial é em demasiado cansativa para ele. - Ao contrário do que achei que ele faria, encontrei um sorriso bobo em seu rosto.

-Adoro quando você usa esse tipo de palavra. - Dei um soco em seu braço, mas Lincoln me puxou e eu caí em seu colo, rindo alto.

-Você é muito idiota Parker. - Belisquei sua bochecha, puxando meu dedo rapidamente quando vi que ele morderia.

-Mas você me ama assim que eu sei, não adianta esconder. - Abraçou-me, colando nossos lábios em seguida.

Eu nunca me cançaria da sensação de ter seus lábios junto aos meus. Era algo único e incomparável a qualquer outra coisa. Algo nosso, que nada nem ninguém poderia tirar de nós.

N/A: Prometi e cá estou eu! As coisas estão ficando muito boas, não acha? Mas, como minha mãe costuma dizer: quando a esmola é demais, o santo desconfia. Espero que tenha gostado do capítulo! Gosto de saber se está gostando do rumo que essa estoria está tomando, então, deixe um comentário aqui em baixo. Bom, te vejo na próxima!

ElliotOnde histórias criam vida. Descubra agora