capítulo vinte e quatro.

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Fecho o diário rápido. Corro pra fora do meu quarto e começo a chamar pelo bruno.

-- BRUNOO, BRUNOO. BRUNOOOOO.. -- Grito pela casa toda.

Pietro aparece na minha frente e olha preocupado para mim. Seus olhos param em meu corpo e sigo seu olhar. Vejo que estou com uma blusa que possivelmente é de bruno e está blusa está até minha coxa. Fico vermelha.

-- Você... Viu... O Bruno? -- Pergunto.

Pietro olha para meu rosto e me repreendo por gaguejar. Pietro se encosta no batente da porta e continua me fitando.

-- Não. Acho que ele saiu com a Susana. Eles estão bem próximos nesses últimos dias concorda? -- Não sei o motivo dele vim falar isso mais que está estranho está.

-- É. Tem certeza que não o viu? -- Pergunto.

Assim que ele ia abrir a boca para responder ele fecha e me encara mais. Ele se aproxima dois passos e dou dois para trás. Ele dá mais um passo e dou mais um para trás. Me viro para sair daquele clima e dou de cara com a parede mais por incrível que pareça eu a atravesso.

-- Tessa? -- Ouço Bruno dizer.

Levanto a cabeça e vejo que aqui é uma biblioteca. Levanto e olho para a parede que passei. Ela é dura e firme. Como passei através dela?

-- Pelo visto está praticando seus poderes e sua magia. -- Olho para Bruno.

-- Bruno terminei de ler.

-- O que descobriu?

-- Acho que minha mãe está viva. -- Digo e Bruno pula da cadeira.

-- Como assim?

-- Quem é Yani ignit?

-- A ômega da alcatéia do Dean. Ela foi embora um dia antes de tudo isso acontecer.

Será que a Melissa virou essa Yani? Ela estava tomando conta de todos nós sem nós sabermos. Ela já estava se preparando para nos ajudar.

-- Ela está viva. Minha mãe esta viva. -- Digo e abraço Bruno.

O mesmo corresponde ao abraço e nos dois sorrimos. Olho em seus olhos e vejo eles brilharem.

-- Você já me reconheceu -- Digo e ele faz uma expressão confusa.-- Eu sei que sou sua companheira de alma.

Bruno fica surpreso e depois sorri. Olha para mim e sei que espera que eu tome uma atitude.

-- Eu lhe aceito como meu companheiro. Você me aceita como sua companheira?

Pergunto de cabeça baixa. Bruno levanta minha cabeça e diz em meu ouvido.

-- lhe aceitei a muito tempo.. Minha companheira.

Diz e me beija. Seus lábios selam os meus e o contato me causa um choque. Uma sensação muito boa, um conforto uma paz... Terminamos o beijo com selinhos. Abro os olhos e vejo os olhos de Bruno cintilarem.

-- Seus olhos estão cinzas. -- Digo. Bruno se afasta e sorri, logo ele pisca e a cor volta ao normal.

-- Desculpa. Meu lobo se agita perto de você... É difícil de me controlar quando você está perto.

-- E agora?

-- Vamos atrás do rubi no deserto e depois vamos atrás das irmãs do destino elas nos falará o que fazer.

Vou ao meu quarto e preparo minhas coisas para irmos a o deserto. Em nenhum momento deixo de pensar na minha mãe. Como ela pode estar? Será que está bem? E meu PAI?? Dean meu pai. Meu pai. Nossa é estranho pensar nisso. Será que ele está bem?

-- Vamos?? -- Susana aparece na porta me chamando.

-- Vamos.

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Apaixonada pelo loboOnde histórias criam vida. Descubra agora