Capítulo 4

55 2 1
                                    

Quando chegamos no restaurante lá estava o futuro "marido" da minha irmã que por sinal era bem bonito, e aquele ser perfeito que eu conhecera a pouco tempo atrás e que veio falar comigo com aquele sorriso bobo ( mas idiota ao mesmo tempo)no rosto.

-Oi gata, tudo bem?Você tá muito linda-ele disse bem faceiro

-Oi Guilherme- eu disse irritada- que fique bem claro que não fui eu que te convidei!E, obrigado.

- Hum, pensei que você tinha gostado do beijo,e de mim..- ele falou malicioso

-Só porque você me beijou não significa que eu tenha que gostar, aliás vamos entrando que eu tenho mais o que fazer além de ficar prestando atenção nas besteiras que você fala- eu disse já puxando a mão dele.

Aquele lugar era lindo, dois andares , com um ar da Itália, bem fresquinho, e bem romântico. Sentamos em uma mesa para quatro , que estava toda enfeitada com velas , logo pedimos um macarrão com alguma coisa que eu não sabia o que era, só que era uma das melhores comidas que eu já tinha comido, e eu acho que repetiria umas 4 vezes

- Humm, essa comida está maravilhosa - minha irmã diz

- Pois é - eu digo babando, quando lembro da minha promessa- Guilherme você quer ir lá em cima comigo? Eu acho que tem uma sacada lá. - Eu disse.

- Claro linda! - Ele diz com um olhar sedutor.

Quando estávamos subindo ele agarrou minha cintura e fomos subindo assim, juntos.

Quando chegamos lá em cima ele começa a falar, já passando a mão pelos meus cabelos:

- Olha, eu nunca achei uma menina assim, você é maravilhosa em todos o sentidos- ele diz me beijando aos poucos- E eu quero que você saiba disso- diz sussurrando no meu ouvido.

- Qual é o seu número? - Eu digo fazendo uma cara fofa

- Sua irmã tem, mas espera- ele disse já pegando um papel e anotando seu número- fala comigo pelo whats gata, e outra, qual é seu nome mesmo?

- Nossa garoto, você é ridículo mesmo né? !- eu digo irritada, já descendo as escadas.

-Calma, espera, é Clara não é? - disse tentando adivinhar

- Idiota! É Carol seu imbecíl!- eu disse morrendo de raiva

Quando cheguei lá em baixo me sentei ao lado da minha irmã que nem percebeu que eu tinha chegado.

- Desculpa interromper a conversinha de vocês- eu disse com uma voz de patricinha que nem eu sabia que tinha- , mas eu queria dizer que eu quero ir embora!

- Calma Carol, vamos esperar pela sobremesa e depois vamos pra casa. E não fale comigo assim!- ela disse tão alto que quase todo restaurante estava olhando para nós.

- Olha, saiba que você não é a minha mãe , e nunca será , porque ela é insubstituível- eu disse já com os olhos marejando e indo em direção à porta , enquanto encarava a cara da minha irmã de indignação , do namoradinho idiota dela de "que horror", e a cara do Guilherme de Bunda.- e pode continuar sem mim no seu "jantarzinho" porque até agora eu não fiz falta nenhuma pra você!

E fui andando pelas ruas do Rio de Janeiro, sozinha no escuro, parecia um pesadelo, meu Deus , sempre fui muito educada, esse lugar está me mudando... Meu celular apita e eu vejo que é a minha irmã falando que eu tinha que chegar em casa antes das 2 da manhã , no relógio, já eram 00:40. Eu não sabia o que fazer. Aqueles idiotas não vieram nem atrás de mim! Eu não sei o que está acontecendo. Venho pro Rio buscando uma vida maravilhosa e olha no que deu!

Ando mais um pouco e dou meia volta. Não sabia o que fazer. Ou era voltar e encarar a verdade, ou ser assaltada e estuprada por um bandido.

----------------------------------------------------------------------------------------------

O garoto de aluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora