Segunda-feira
Assim que coloquei o pé no gramado da faculdade vi Clara conversando com um grupo de populares. Ela me olhou e acenou, eu fiz o mesmo sorrindo. Caminhei até a entrada e ela me acompanhou.
- Tudo bem? - perguntou -
- Sim e você?
- Estou ótima. Agora tira essa coisa ridícula do seu cabelo Sam, já falei que isso estraga você, seu cabelo é lindo garota - ela puxou minha touca, parei de andar. Clara odiava, com toda as forças minhas toucas, por ela eu queimaria todas. Clara me encarou e parou logo em seguida - Que foi? - perguntou inocente -
- Ainda pergunta? Eu me sinto a vontade assim, tá bom? - ela revirou os olhos - Agora me da a touca - Clara resmungou mas me devolveu, coloquei a touca na cabeça e entramos na faculdade. Um largo e comprido corredor com pessoas, falando, andando, correndo, gritando e zoando me espera, chegar cedo na faculdade tinha esse porem. Clara não parava de tagarelar, já citei que ela fala pelos cotovelos? Não sei como ela consegue conversar comigo e ao mesmo tempo cumprimentar quem passava por ela.
- Você vai né? - ela perguntou me distraindo dos meus pensamentos.
- Para onde? - perguntei confusa e ela resmungou.
- De novo Manu? Odeio quando você me deixa falando sozinha - Clara choramingou - Tem uma galera marcando de ir a uma boate sábado, você vai né? - repetiu a pergunta, mas com sempre, já sabendo da minha resposta.
- Hãn... não - respondi baixo sabendo da sua reação, iria dar um mini escando no corredor chamando a atenção de todos. Mas antes mesmo dela abrir a boca algumas vozes masculina chamam seu nome.
- Oi Clara - uma voz grossa a cumprimentou.
- Tá gata como sempre - um assobio fino chegou aos meus ouvidos. Clara rir gostando da cena.
- Oi meninos, obrigada - respondeu animada.
- Oi Anjo - uma voz rouca, baixa e doce falou quando passei pelo ultimo garoto do grupo que falou com Clara, puxei ainda mais minha touca. Ouvi algumas risadas e apressei os passos não dando a minima para o que aconteceu
- Hey espera - Clara gritou e correu até mim - Eles são uns bobos - entramos na sala. Primeira aula foi de Historia, sentei na cadeira de sempre e retirei meu caderno da bolsa, peguei duas canetas e as coloquei de lado com o caderno. Helena nossa professora, explicava algo interessante e eu estava atenta a sua explicação. Quase pulei da cadeira quando senti um suspiro quente na minha nuca. Olhei para trás e dei de cara com o Senhor Sorriso Encantador: Paulo Castagnoli .
Ele sorriu e mostrou seus dentes perfeitos e brancos, seus olhos esverdeados se fechavam de acordo com o tamanho do seu sorriso. Seu olhar avaliava minha reação divertindo-se.
- Me desculpe, não queria lhe assustar - ele riu baixo. O encarei sem humor e voltei a prestar atenção na explicação - Essa aula é chata, que tal conversamos? - é serio que ele vai insistir? Pensei.
- Chata? Eu não acho, e aproposito, você não é dessa turma
- Engano seu, eu sou dessa turma sim, tem tantos alunos que é difícil perceber
- Pena que você me percebeu - resmunguei. Tentei prestar atenção na aula.
- Por que não me respondeu no corredor? - eu o olhei confusa - No corredor, você ia passando com Clara quando eu falei com você - ah lembrei.Oi Anjo.
- Ah, desculpa. Oi garoto - sorri irônica - Agora me deixa em paz - anotei algumas coisas que estavam no quatro. Quando o alarme tocou guardei minhas coisas e caminhei para enfrentar o corredor. Alguém puxou minha touca, virei-me para Clara e minha boca caiu ao dar de cara com Paulo -denovo-.
- Seu cabelo é lindo, não precisa disso - ele falou sorridente.
- Vem cá, eu te perguntei alguma coisa? Não encosta mais na minha touca ta bom? Eu odeio quem faz isso, agora me devolve - fez o que pedi. Peguei-a bruscamente de sua mão e caminhei para fora da faculdade, apressei meus passos até chegar no gramado. Senti um peso no meu ombro e antes mesmo de afastar seu braço de mim paro bruscamente ao ver Clara parada na minha frente, ela nos olha desconfiada mas sorrir.
- Olá Paulo, o que faz com minha melhor amiga? - ela perguntou sorrindo pra ele.
- Estamos conversando - aperta meu ombro. Tirei seu braço do meu ombro e ele rir. Bufei.
- Deixe-a em paz - ela revirou os olhos e me puxou - O que aconteceu? - Clara perguntou curiosa.
- Sei lá, de uma hora pra outra ele veio falar comigo - pensei um pouco na situação. - Estranho!
- Eu também acho - caminhamos para o estacionamento conversando, ela insistiu que eu fosse com ela ao shopping compra uma roupa para sábado - Poxa queria tanto que você fosse comigo Sam
- Desculpa, hoje não dá, vou passar no orfanato para deixar alguns presentes - expliquei. Descobri o orfanato Lar doce lar quando eu tinha quinze anos, e de lá para cá sempre estava ajudando. Clara entrou em seu carro e foi as compras. Mauro, o motorista da família já me espera do lado de fora do carro. Ele abriu a porta e sorriu, entrei no carro e ele deu partida.
Em menos de vinte minutos chegamos em casa. De casa para a faculdade são uns vinte minutos a pé, pena que minha mãe insiste que Mauro vá me buscar. Abri a porta e subi para meu quarto, guardei minha bolsa e fui tomar uma ducha.Meu primeiro imagine com a Banda Fly, espero que gostem e comentem e vote por que é muito importante pra mim saber como esta a história.
Qualquer coisa esse é o meu twitter (tanquinhodofly ) agradeco desde de já.
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♔Por Você- Fly♔
RandomManuela Salvatore , é uma jovem de vinte e dois anos, cabelos lisos, olhos castanhos e dona de uma beleza incomparável. Filha de um empresário podre de rico, Cesar Salvatore, Samira é herdeira de uma empresa de joias, a Diamonds. Cesar é casado com...