Capitulo 1

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HELLO!
Eu queria agradecer a você que está lendo isso, por ter optado em ler essa história.
Gostaria de dizer também, que há algumas partes dessa que ficaram muito parecidas com Prison Break. E é porque me inspirei por lá mesmo. Mas por favor, continuem lendo! Obrigada.
Twitter: @StylesBicht IG: @leticiamachaado_
Ps.: sempre que possível, comentem o que estão achando. É muito importante para mim, saber disso.

Boa Leitura!

Capítulo 1

Era apenas mais uma segunda-feira monótona, em quatro meses desde o meu acidente. Desde então, não lembro de nada do meu passado. Mal sabia meu nome quando acordei na cama de um hospital com rostos estranhos me olhando. Até hoje, não sei o que causou o acidente, ninguém quis explicar.

"recebemos uma ligação da base de polícia da Filadélfia pedindo reforços, por de 5 meninas que ligaram chorando por terem sido estupradas, no depósito perto da avenida principal da cidade. Ele é procurado pela polícia britânica por assassinato, então quero esse cara preso o mais rápido" meu chefe, ou melhor, o meu namorado diz aos guardas ao seu lado que saem pelo corredor chamando por reforços. "Posso ir também? Nunca entro em ação com vocês, só fico aqui sentada e vigiando os presidiários andando pra lá e pra cá" pergunto ao Carter, meu chefe.

"Claro que não! Essas atividades são muito perigosas para você, Lucy. Tenho medo de te perder, quase te perdi uma vez. Não quero passar por esse risco de novo," ele diz caminhando em minha direção para me abraçar. Eu realmente não lembro dele. Juro que quando acordei no hospital, nunca tinha o visto na vida, pelo menos foi o que eu pensei já que ele disse que estávamos juntos há 2 anos. Eu tento dar o amor a ele, mas o problema é que não tem amor nenhum, eu não sinto nada.

"Está bem...," respondo revirando os olhos, desapontada por ter recebido uma negação como resposta. Carter apenas sorri, e deixa um beijo em minha testa "essa é a minha namorada," dizendo isso, ele saiu pelos corredores atrás desse estuprador.

Ele é atraente, loiro, de olhos azuis, é o diretor do presídio da Filadélfia com apenas 29 anos e, é o filho do governador. Todos o temem nesse presídio, até mesmo os presidiários. Uma definição para o que eu sinto por Carter: um socorro. Com todo esse poder que ele tem sobre todos, me sinto segura. E, se quero realmente lembrar do meu passado, melhor estar com alguém que esteve nele, não?

"Bom dia, Lucy," Cindy, a enfermeira, entra na sala da diretoria. Ela tem cabelos castanhos, olhos meio acinzentados, alta e é apenas uns 5 anos mais velha que eu "onde está Carter?" ela pergunta. "Acabou de sair para resolver esse novo problema" respondo. O dia está tão....normal. Um pouco de ação seria bom. "aliás, você sabe algo sobre o cara que eles estão procurando?" pergunto. "só sei que eles estão atrás dele já tem 3 horas, por isso estão chamando reforços. Ainda não o encontraram," ela responde um pouco pensativa "sabe as características dele?" pergunto. "Hum...olhos verdes e longos cabelos castanhos cacheados. Bom, não se meta em confusão, por favor Lucy. Somos amigas e eu me importo e sei que Carter também. Se ele não te quer lá, é porque é realmente perigoso para você" ela diz saindo da sala.

Logo logo vai escurecer e nada de Carter ou algum dos guardas que foram pra missão voltarem. A vontade de ir atrás deles só aumentava cada vez mais. Calma Lucy, seja responsável. Você não quer se meter em confusões, quer?

O telefone da sala da diretoria - sala de Carter - toca. Penso se atendo ou não, e decido que é melhor ignorar. Se a pessoa está ligando para a sala de diretoria do presídio, é melhor deixar tocar. Um minuto depois que o telefone se silencia, toca novamente. Dessa vez, decido atender.

"Sala da diretoria do presídio da Filadélfia?" atendo.

Ninguém responde.

"alô?" tento chamar por alguém.

Ninguém responde.

Quando estou prestes desligar, uma voz grossa e lenta se manifesta.

"Venha para o celeiro no cruzamento da rua, no fim de linha da cidade. Sozinha".

Aquilo me congelou, mas ao mesmo tempo me deixou entusiasmada. Finalmente alguma ação depois de quatro meses de monotonia. Mas não vou me empolgar tanto, não quero me arriscar.

"Porque eu iria? Eu nem sei quem você é"  desafio.

"Sou quem procuram. E eu sei quem você é, Lucy"

Fico petrificada e minha língua trava. Como ele sabe meu nome?

Ouço uma risadinha de leve no outro lado da linha.

"C-como você sabe meu nome?" para Lucy, não seja tão vulnerável.

"Venha e descobrirá. Estou a sua espera" e dizendo isso, ele desliga.

Fico parada olhando para a parede, tentando assimilar o que aconteceu no ultimo minuto.

...

Estaciono o carro de polícia ao lado de fora do celeiro, que está mais para um grande depósito abandonado. Adentro o local sem luz, com uma lanterna na mão. Fico em silêncio para ouvir os sons do local e tentar identifica-los. Caixas e mais caixas empilhadas umas nas outras, formando grandes corredores. Nenhum sinal de vida.

"Olá?" decido chamar por alguém "alguém por aí?"

Ninguém responde.

Continuo andando entre empilhas de caixas e mais caixas, procurando por algum. Respiro fundo, pensando seriamente na possibilidade de ir embora, mas de repente, uma música começa a tocar. Engulo seco ao perceber que conheço aquela música. E quando eu digo que conheço, significa dizer que eu já a ouvi ha muito tempo atrás....muito mais do que apenas quatro meses.

Sigo o som e encontro uma luz forte brilhando no meio do escuro. Desligo a lanterna para poder visualiza-la melhor. Me aproximo e percebo que é um celular em cima de uma cadeira, sem ninguém.

Ouço um barulho vindo de trás de mim e me viro rapidamente para procurar.

"Eu sei que você está ai, e não adianta ficar com essa palhaçada. Acha que me assusta? Está muito enganado. Vamos, apareça logo e faça o meu trabalho de te prender mais fácil" digo alto o suficiente para de onde quer que ele esteja, ouça.

Sons de pisadas se aproximando ecoam no local e eu engulo seco. Fecho os olhos, respiro fundo e me concentro na direção que o som aponta. Quanto mais próximo a pisada ficava mais fácil de vizualiza-lo em minha mente. Antes que a pegado ficasse próxima demais me virei e ergui as mãos no ar, agarrando o que parecia ser um pescoço, empurrando-o para a "parede" de caixas.

"Te peguei!" Digo quando o pressiono, ligando a lanterna.

Antes que a luz pudesse alcançar seu rosto, ele segurou meus braços, rodopiou e trocou de lugar comigo, me pressionando na parede. Mas ao contrário de mim, suas mãos estavam segurando em minha cintura. Pude sentir uma delas pegar a lanterna de minha mão, e suspender em direção ao meu rosto, impossibilitando de ver quem ele era. Por algum motivo, o jeito como suas mãos estavam pressionado o meu corpo, me pareceu familiar.

"Ou será que eu te peguei?" ele fala sarcasticamente, dando uma risadinha no final.

Sua respiração quente estava muito perto da minha, com apenas a pequena lanterna nos separando.

"Se mostre! E me responda: como você me conhece?"

Aos poucos ele foi colocando o rosto dentro do flash de luz, mostrando seus lábios rosados em formato de coração, seus longos cabelos cacheados e olhos de um tom de verde tão esmeralda que chegava a brilhar.

"Melhorou agora, Lucy?" ele sorri quando engulo seco.

Chaotic - Harry Styles fanfictionOnde histórias criam vida. Descubra agora