"Tudo é possível ao que crê"
-Marcos 9:23
Passei a mão pelo meu rosto, as sentindo totalmente soadas. Meu coração pulsava a cada segundo que eu a via, era como tomar um champanhe pela primeira vez e sentir estrelas estourarem em minha boca. Eu a tinha só para mim, eu tinha ela em minhas mãos. Eu podia protegê-la e dizer que tudo ficaria bem. O motivo do meu sorriso era ela, apenas ela. Ah, seu sorriso, é tão lindo, de bilhões de sorrisos eu fui escolher o dela. O melhor de todos. Quem era ela? Ela era uma escuridão que se tornou o brilho do sol. Era inacreditável como eu fui o único que pude ajuda-la, incrível como eu fui o primeiro que ela disse um eu te amo de verdade.
♣
Faith On.
Existe 7 bilhões de pessoas no mundo, tecnicamente, mais que 7 bilhões pois nascem 3 crianças por segundos e 180 por minutos e 102 pessoas morrem por segundos. Fez a conta? Não irei dividir pessoas por raças, o racismo começa quando dividimos seres-humanos por raças, ridículo não? Ok, eu não vim aqui para falar disso. Continuando, existem 7 bilhões de pessoas ao redor do mundo, pessoas com sorte e as que não tem sorte. Bonitas e tecnicamente as não bonitas. Ricas e pobres. No colégio: populares e nerds. Felizes e tristes. Eu seria uma das que não tem sorte. Por quê? Isso seria bem confuso, mais vamos lá.
Eu me chamo Faith, 17 anos, americana e morava no Texas, e agora moro em Chino Hills na Califórnia. Eu morava no Texas com meu pai há duas semanas atrais, mas o coroa desapareceu do nada me deixando sozinha, e minha única opção era vir morar com minha mãe e meu irmão mais velho. Eu os odeio. Minha mãe nunca ligou para mim ou simplesmente me deu atenção, e meu irmão é apenas um projeto de garoto que se faz de bom moço, mas está totalmente enganado.
Nessas duas semanas em Chino Hills, fiz apenas um amigo: Sammy. Eu e Sammy éramos tipo, melhores amigos. Mas havia um problema: ele e meu irmão eram inimigos.
O inimigo do meu inimigo é meu amigo. Isso me defendeu, até agora.
Eles tinham essa guerra, era como lobisomens VS raposas. Eu darei ao grupo do meu irmão as raposas (odeio raposas, captou?). Eu era o oposto de muitas garotas do típico americano: as que sempre têm esperanças para tudo. Se eu tenho esperanças? Isso está longe de mim. Minha vida resumida seria fácil como: bebidas, drogas, festas e sexo.
Estávamos nas férias de vero, que havia começado exatamente quando cheguei aqui. E exatamente o dia que meu pai sumiu.
- Não vou repetir Faith. - minha mãe disse mais uma vez. - Você não vai a essa festa. É tão difícil obedecer a sua mãe ao menos uma vez?
- Eu não a considero uma mãe. - disse em fim, ela me olhou espantada, logo sua feição se tomou como chateada e totalmente triste ao ouvir aquilo. Levantei-me da cadeira que se encontrava no meio da conzinha e subi as escadas que dava ao corredor que estava meu quarto à direita, e do Cameron à esquerda. Entrei no quarto e me joguei na cama, imaginando o que eu faria para ir a aquela festa.
Mandei uma mensagem para Sam dizendo que eu iria à festa. Corri para o banheiro e tomei um banho rápido, assim que sai, coloquei um short desfiado curto, um converse preto e uma regata escura com estampa. Baguncei meu cabelo e deixei meu rosto livre de maquiagens. Se eu estava bonita? Nem um pouco, mas eu não ligava, eu só queria me divertir.
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Pursuit of Happiness
Teen FictionEle era o orgulho da família. Ia para igreja todos os domingos, tirava notas altas, tinha a namorada que sempre sonhou. Sua vida era perfeita, até ela aparecer. Seu caminho se desviava quando ela estava por perto, ela fazia-o sentir suas pernas trem...