Queria Muito Te Odiar - Livro 01

Capítulo 35

Luma: Ah não, eu não posso, já aceitei jantar – levantou-se apressada – Eu preciso ir embora.

Raquel: Ah Luma! Estava tão divertido. Fica vai? – Luma já se sentia mal, percebeu o clima entre Alfonso e Anahí sabia que ela havia causado isso, mas não tivera essa intenção, foi apenas uma vitima nas mãos de Ruth

Luma: Oh !! sinto muitíssimo, mas preciso mesmo ir. – Ela se aproximou de Anahí que estava de costas para ela, parou ao seu lado – Desculpe, não tive a intenção, na verdade não sabia – disse baixinho para que apenas Anahí a escutasse – Não se preocupe, não estou aqui pelo passado. – Anahí escutou e não sabia se deveria acreditar.

Luma saiu apressada deixando para trás um Alfonso perdido, uma Anahí abalada e uma Ruth vitoriosa. Alfonso resolveu ir levar Anahí, mas chegando ao portão.

Anahí: Você não precisa me deixar em casa, eu estou de carro vou dirigindo – olhou para ele que parecia um pouco perdido, não conseguia entender o porque disso agora, ele sempre fez isso e nunca ouve problemas. – Não quero atrapalhar nada caso sua namorada volte – se virou com os braços cruzados e seguiu em direção ao carro. Alfonso franziu a testa buscando assimilar as palavras e logo correu atrás dela.

Alfonso: Ei, você é minha namorada, do que está falando? – Ele sabia do que ela falava, mas admitir o veneno da mãe era ainda muito difícil. – Any por favor.

Anahí: Sua mãe esta escolhendo por você, eu já estou ficando cansada disso tudo. – abriu o carro e entrou colocando o cinto – Raquel, Sabrina, Perla, Cláudia e agora isso? – ela estava realmente muito brava e foi nesse minuto que Alfonso se deu conta que não seria nada fácil a convencer que estava tudo bem entre eles e que nada os separaria.

Alfonso: Você poderia ao menos levar em consideração o que eu estou tentando dizer antes de ir tirando conclusões? – ele entrou no carro, sentou-se no banco do carona a fim de impedi-la de ir embora sem escuta-lo – Você pode relacionar mil mulheres, mas coloque no topo dessa relação seu próprio nome.

Anahí: Alfonso... – suspirou fundo e veio as lágrimas – eu estou cansada de acabar assim, sempre chorando, poxa estou me sentindo uma idiota – ele a olhava, não sabia se sentia mais compaixão, medo ou desespero – a sua mãe ... ela parece realmente ser contra nosso namoro, eu não gostaria de voltar aqui, esta sendo difícil, mas eu também estou com medo de agora essa garota se enfiar na sua casa – fungou. Alfonso sorriu.

Alfonso: Anahí Portilla, ciumenta – ela olhou e ele ria, isso acabou a irritando ainda mais, fechou a cara para ele – Não faz essa carinha não. Olha, eu sei que minha mãe esta pegando pesado, mas acredite eu darei um jeito de podemos viver isso de uma forma serena, estamos merecendo – Ela assentiu ainda fungando, de braços cruzados. – Posso levar você em casa?

Anahí: Só se você voltar com o carro, não quero você por ai a essa hora – secava as lágrimas. Alfonso a olhou e uma súbita raiva correu pelo seu corpo, Ruth causou aquele choro, ele odiava ver Anahí triste.

Alfonso: Vamos fazer melhor. Seu pai esta viajando... você vai ligar para sua mãe e dizer que vai passar a noite fora. – Ela olhava para ele tentando entender – Anda liga.

Anahí: Minha mãe esta fazendo um evento hoje, só vai estar em casa amanha, se eu ligar ela vai achar que emergência, eu só ligo quando é emergência quando ela esta fazendo algum evento.

Alfonso: Então ótimo, amanhã cedo a deixo em casa, vem vamos voltar, Dona Ruth quer guerra, ela terá. – desceu do carro e Anahí ainda tentava entender.

Anahí: Posso ao menos saber o que você vai fazer? – perguntou nervosa. Alfonso sorriu de canto.

Alfonso: Eu? Nada – ela abriu os braços tentando entender – Você vai dizer que seus pais estão fora de casa e a senhorita esqueceu as chaves – ela arregalou os olhos e ele sorriu mais abertamente – Eu sou um cavalheiro, jamais deixaria minha rainha, minha linda namoradinha dormir ao relento e muito menos em um carro, vai dormir comigo, na minha cama – Anahí corou e ele gargalhou.