Capítulo 1

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São 18:00h da noite, e eu ainda não cheguei em casa, com certeza a Marilha vai fazer a cabeça do meu pai novamente.

Paulo:Isso é hora de chegar? -Meu pai falava, e Marilha estava em pé com um sorriso sarcástico no rosto, fazendo massagem em meu pai.

Hele:Mas pai...

Paulo: Mas nada. Eu já não suporto mais Helena, você só faz coisa errada, você só me decepciona. Talvez esse filho que a Marilha está esperando me de orgulho. -Bom esqueci de falar mas ela está grávida de dois meses.

Hele: Pai...

Marilha: Cala a boca garota.

Hele: Você não é ninguém para falar assim comigo. Nem minha mãe é.

Paulo: Já falei Cala a boca. -Me deu um tapa na cara. Deixei meu rosto se lavar em lágrimas. Meu pai nunca havia me batido. -Sai daqui.

Hele: Eu já vou pró meu quarto.

Paulo: Não, eu to mandando você ir embora. Sai da minha casa.

Hele: Mas pra onde eu vou?

Paulo: Se vira, eu não quero você fazendo mal para minha mulher, muito menos para meu filho.

Subi para meu quarto, fiz minhas malas e novamente, passei pela família feliz.

Paulo: Pega. -Ne estendia algumas notas de dinheiro.

Hele: Eu não quero nada de você.

Marilha: Ta vendo meu amor, por que ela tem que ir, é uma péssima influência ao nosso filho. -Balançei negativamente minha cabeça, enquanto as lágrimas ainda caíam em prantos.

Logo o táxi chegou, e eu não sabia para onde ir, então pedi, para me levar para casa da minha melhor amiga, mesmo sendo em um morro, num lugar imundo, mas seria por pouco tempo, e eu não estava em condições de exigir muito.

Paguei o táxi, que me deixou na entrada do tal morro, por que tinha medo de subir mais. Mesmo eu oferecendo mais que o taxímetro, ele não quis, disse que preferia a vida dele. Até eu.

Um lugar aonde insetos e pessoas convivem, normalmente.
Ratos são melhores animais e ainda por cima esgoto a céu aberto.

Até que enfim cheguei.

Lorena: O que você ta fazendo aqui?

Hele: Amiga eu preciso da sua ajuda.

Lorena: Ta entra. -Entrei e me sentei no sofá mal acabado que havia ali.

Hele: Meu pai me expulsou de casa.

Lorena: Como assim? -Expliquei toda história para ela... -E você quer ficar aqui?

Hele: Pelo, menos por um tempo.

Lorena:Tá, pode ficar. Mas a vida aqui não vai ser fácil.

Hele: Ta. Eu acho que aguento.

Lorena:Eu peço a Deus que eu também aguente, uma patricinha aqui em casa. -Fiz careta e mostrei a língua.

Hele: Olha só, se eu fosse você estaria honradissima por me ter em sua casa.

Lorena: E estou, senhorita Helena Bittencourt. -Rimos, um pouco. E logo após me vi chorando novamente.

A hora de Dormir chegou, Lorena me deixou dormir na cama da sua irmã que estava fazendo intercâmbio no Canadá.

A cama não era como a minha, confortável, grande e bastante espaçosa, pelo contrário, era seca quase uma camada chamada de colchão.

(...)

Lorena: Amiga hoje eu estava pensando de irmos ao supermercado, fazer algumas compras. Quer ir comigo? -Falava enquanto tomávamos café da manhã, na realidade nos estávamos comendo pão ovo e um leite com Nescau. Não era nada com que meu estômago estava acostumado, mas eu não estou em condições de reclamar.

Hele: E o seu motorista? -Ela me fitou, e cruzou os braços. -Ae droga eu esqueci. -Falei dando um sorriso. - Com qual tipo de roupa, você acha de eu devo usar?

Lorena: Como assim minha filha, roupa para ir no mercado. Você nunca foi ao mercado ner?

Hele: Não. Mas me responda.

Lorena: Vai como eu.

Hele: Como você amiga? Assim sem querer ofender.

Lorena: Quer saber vai com qualquer uma. -Suspirei fundo.

Oi, ainda não sei como vou dar continuidade para essa fic, então preciso da ajuda de vocês. Me ajudam votando, e comentando. Me dizendo o que vocês acham. O que deve melhorar.

Dúvidas sobre a História?

Helena Bittencourt, abandonada pela mãe assim, que nasceu seu pai, Paulo Bittencourt, um grande Médico, se vê na obrigação de criar e da o melhor para sua única filha.
Após alguns anos Paulo se casa novamente com Marilha Rolf. Jovem bonita ambiciosa, consegue fazer com que Paulo se apaixone por ela, para com que ela possa tomar posse de toda sua fortuna. Mas a alguém que pode atrapalhar seus planos: Helena. Por isso Marilha põe pai contra filha, levando até que ele expulse sua filha de casa.

Helena vai para o morro, é sua única opção, ela chega esnobe, mimada, mas mal sabe a patricinha que lá irá aprender que cada pouco da vida, pode se tornar muito.

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Beijos da Autora ❤

Patricinha sobe ao morro.Onde histórias criam vida. Descubra agora