Três

756 11 0
                                    

Paulo fitava seu reflexo no espelho, enquanto Camile pedia baixo para ele fudê-la. Homem se deu conta do que estava fazendo. Estava no banheiro com uma garota de, talvez, dezessete anos, a idade de sua filha. Pior que isso, estava traindo sua mulher, com quem esteve fielmente casado por dezoito anos.

Camile o envolveu com as pernas, o agarrou pela cintura, e o trouxe, onde quer que ele estivesse, para ali.

- Me fode... - Ele sussurrou, quase gemendo.

O homem olhou mais uma vez para seu reflexo e, contrariando o que sua cabeça mandava, continuou o que tinha começado. Paulo pegou o pau na mão e começou a se masturbar, enquanto chupava os seios de Camile. Já duro, ele cuspiu na palma da mão, passou no pênis e entrou na garota, sem aviso. Bufando como um cavalo, o homem começou a fudê-la tão forte que a garota soltou um grito. Paulo tampou sua boca, abafando o barulho,  e continuou a socar. Aos poucos, os gritos foram se tornando gemidos. A garota o envolveu também com os braços, o agarrando pelas costas.

Paulo continuava a soca-la e o prazer aumentava. Seu sangue fervia e seu pênis pulsava. Ele aumentou a velocidade dos movimentos. O som de seu corpo em contato com o dela fazia surgir um barulho excitante. Logo o homem olhou para a garota com os olhos baixos, e ela sabia o que aquilo significava, ele iria gozar. Camile o agarrou ainda mais forte, cravando suas unhas em suas costas. Paulo a envolveu em seus braços e a levantou, a pegando no colo. Ele começou a acelerar os movimentos. A garota gemia, ele bufava, seus corpos suavam, Paulo gozou, seus olhos reviraram.

Camile logo sentiu um liquido escorrer pelas suas pernas. O homem a colocou de volta na pia e deixou seu corpo, grande e másculo, cair sobre o seu. Ambos ofegantes.

- Você realmente cresceu. - Paulo disse, depois de um longo suspiro.

- Você também... - Camile disse massageando os ombros do homem. - Não era tão gostoso assim a três anos atrás.

- Ou talvez você só fosse inocente demais para me olhar dessa forma...

Os dois sorriram. Afinal, ele tinha razão.

- É melhor irmos agora... - A garota disse.

Paulo concordou. Ele saiu de cima da garota e, por acaso, viu novamente seu reflexo no espelho. A culpa voltou a habitar em sua consciência.

- Isso não pode acontecer de novo. - Ele disse. - Eu não posso fazer isso com Carolina... Você não pode fazer isso com Jenifer.

Camile o encarou e assentiu com a cabeça.

***

No dia seguinte todos levantaram cedo para arrumar as malas para a viagem. Carolina saiu do quarto com uma bolsa na mão e foi até a sala. Ela soltou a bolsa no chão e no mesmo instante alguém entrou na casa.

- Bom dia. Como vai as coisas?

- Bom dia mãe... - Carolina respondeu indo abraçar a mãe. - Estou tentando manter tudo nos conformes.

Jenifer e Camile chegaram na sala, ambas com suas enormes malas.

- Para onde vão com essas malas? - Carolina questionou.

As meninas não responderam.

- É só dois dias - Continuou Carolina - E nós quase que não usaremos roupas lá, é praia.

Paulo veio da cozinha, com Brenda no colo. A menina, assim que viu a avó, pulou dos braços do pai e correu na direção de Marta.

- Vovó! - Ela dizia.

Todos voltaram a atenção para a menina, exceto Paulo, que olhava de relance para Camile, que também o olhava.

- Bem, - Disse ele. - Eu vou lá no Ricardo, pegar o carro.

RuínaOnde histórias criam vida. Descubra agora