Wicca- A Filha Dos Deuses

Prologo

Era noite em Fairy e eu não estava com nem um pouco de sono. Madrinha Carlyn me fez colocar os brotinhos para dormir, não tive escolha a não ser obedecer a suas ordens.

No caminho para os quartos dos brotinhos eu estava pensando que quem colocou estes nomes nestas pequenas crianças não tinha um pingo de imaginação

Uma garotinha com seu rosto redondinho, cabelos loiros caídos em cachinhos ate seu ombro emolduravam seu rosto pequenino e os grandes olhos esverdeados brilhavam sobre o luar

Ela entrou na casinha, onde todas as garotinhas dormiam, sem tirar por um minuto seu olhar de cima de mim

Ela parecia ser a única de todas a aquelas garotinhas, que deviam ser umas 30 ,que estava me encarando, ate que todas as garotas estavam deitadas em suas camas de madeira com seus nomes escritos

---É verdade que você é Wicca?—Perguntou à garotinha que havia me encarado a noite toda

Coloquei-me a frente de sua cama e já sabendo o caminho da conversa, e só os deuses sabem que eu queria evitar, e por isso apenas assenti para a garotinha.

Vendo a minha expressão ela se encolhe debaixo da coberta que era feita de folhas

Eu fui em direção à porta e antes de sair me virei e olhei para cada uma das meninas para ter certeza de que não estava faltando nenhuma

---Já que estão todas acomodadas já vou ir—Digo sem um pingo de sentimento em minha voz e quando eu ia me virar para apagar a luz que era feita por vagalumes a menininha que tinha me feito a pergunta fala:

---Wicca!—Exclama ela, e eu me viro para ver o que aquela menininha queria agora—Você poderia nos contar uma historia?—Assim que ela percebeu que eu ia negar dando uma desculpa, ela fala apressadamente—A madrinha Carlyn sempre nos conta uma historia

Olho para as outras garotas para saber se a menininha estava falando a verdade. E assim que elas perceberam que eu estava preste a ceder elas exclamaram todas juntas:

---É verdade! Por favor, Wicca!

Dou um longo suspiro na porta e entro novamente na sala e coloco uma cadeira no meio do quarto e me viro para a garotinha que me fizera às perguntas e leio seu nome escrito na cama: Jolye

---O que você quer que eu conte Jolye?—Pergunto a ela

Vejo seu rosto se iluminar e um sorriso grande e caloroso aparecer em seu rosto, e ela fala com uma voz tilintando de alegria:

---Nós queremos que você conte a sua historia!

Naquela hora eu não sei se elas perceberam, mas me lembrar da minha vida passada, quer dizer da vida que eu tinha há um tempo não me fazia muito bem.

---Você poderia nos contar?—Perguntou Jolye notando meu olhar sombrio

---Desculpa, mas acho que não é uma boa ideia—Me levanto e quando eu ia pegar a cadeira ela fala

---Porque você não pode?

---Porque vocês não entenderiam, e eu não cons. - A minha voz falha

---Nos prometemos que iremos entender—Suplica ela

Olho para cada garotinha nos olhos e vejo o quanto era importante para elas que eu contasse sobre a minha triste e trágica historia de amor

---Nos estamos aprendendo sobre você, mas as historia que a Madrinha Carlyn conta não fala nada realmente sobre você—Disse ela.

Volto a me sentar na cadeira e reparo nos sorrisos que elas abrem e olhando para cada uma digo:

---Eu prometo contar a vocês a minha historia se vocês me prometerem que não iram contar para ninguém mais, vocês tem que me jurar que esta historia não ira sair daqui!—Digo seriamente olhando para cada menina que estava a minha volta parando meu olhar em Jolye

---Nos prometemos e juramos!

---Bom se é assim eu já posso começar.... Era uma vez...