Acordei no horário de sempre; o relógio sobre a mesa marcava 12:37. Suspirei e olhei para o quarto: minha cama estava bagunçada, tinha roupas - minhas e de outra pessoa- jogadas no chão. Uma garrafa de Vodka, agora vazia, estava deitada no canto do quarto, um cheiro de maconha ainda forte circulava pela casa. Peguei uma camisa sorrada no chão, uma calcinha nova no armário e abri as para sair o cheiro de maconha, no qual eu mal conseguia respirar. Tentava lembrar do que aconteceu ontem mas minha cabeca doia demais.
- Ahm... July?- A voz soou do banheiro. Pisquei duas vezes para diminuir a luminosidade- você nunca percebe o quanto seu quarto é claro até você estar de ressaca- e vi um homem ruivo com olhos verdes, de 1,93 de altura e um corpo de um deus grego. Josh Homme. No meu quarto. Vestindo somente uma cueca da Calvin Klein branca.
-Josh? Ah, isso explica muita coisa- Falei, e ele sorriu um pouco. E de repente, minhas memórias foram voltando; dele vindo aqui em casa ontem a tarde, dos flertes, eu oferecendo bebida pra ele, fumamos juntos, e de repente eu tava deitada na cama com ele, abrindo seu cinto...
- Então- ele disse, coçando o pé do seu cabelo.
-Então...- Repeti.
- Bem, se você quiser que eu saia daqui e agir como se nada tivesse acontecido, é so me falar. Mas, se você quiser que eu fique aqui, a gente toma um café, conversa... - Seus olhos verdes, quase um azul claro encararam os meus olhos verdes - Eu não ia reclamar.
Se for a mesma conversa que ele teve comigo ontem, então, nossa claro.
- Sinta-se a vontade- Falei, indicando para os vários lugares onde ele poderia sentar na casa. Decidi ir a cozinha pegar um café para ambos e esquentar umas pizzas de antes-de-ontem - Você gosta de café frio e pizza velha? - Perguntei, entrado na sala com as mãos cheias de canecas e pratos - Porque é o que tem no menu hoje. Fiquei com preguiça de ir ao mercado, não reclame.
- Depois de ontem, não consigo reclamar de nada - Ele brincou, e não pude discordar. Sentei no lugar ao lado dele no sofá, com a caneca de café entre as coxas e o prato encostado no braço do sofá. Percebi que ele vestia suas roupas bem amassadas de ontem, a camisa meio desabotada, o zíper da calça aberto... Percebi que estava usando só uma camisa e uma calçinha, e, bem, Josh não estava exatamente olhando para o café dele naquele momento.
- É, ontem foi... bom- O silêncio se espalhou pelo quarto - Mas, então, você se separou da Brody faz quase um mês, o tigre está solto...
- É, estou livre e pronto para ação.
- E com ação você quer dizer trasando com uma amiga do seu amigo, com quem você quase nunca conversa?
- É, tem isso... - Olha, se eu te falasse o que o sorriso daquele homem faz comigo, você não iria acreditar - Mas e você? Alex me disse que você estava, bem, as palavras exatas deles eram "ela precisa transar".
- Ah, Alex, meu irmão ... Bem, ele não estava errado. Eu estava meio parada aqui, me resumindo a garrafas de vodka, Netflix e comidas que entregam em casa... mas Alex já sabe sobre isso?
- Você não lembra? Ontem ele ligou para a gente.
Flashback: on
Eu e Josh estavamos na metade da garrafa de Vodka, logo depois de dividirmos um cigarro de maconha, quando o celular dele tocou. Como estava mais perto de mim, atendi.
- Alô? - Perguntei, rindo no meio da palavra por alguma razão.
- Ahn... quem é?
- É a July , quem é você?
- July, é o Alex. Por que você ta com o celular do Josh, as 3 da manhã?
- Ahmm porque tava tocando e eu atendi, ué. Alex, eu queria ser um cachorro, sabe porque?
- Pera, passa pro Josh.
- Mas eu queria te contar sobre as vantagens de ser um cachorro-
- July, só passa pra ele logo- Passei o celular pro Josh, quase deixando-o cair no caminho.
- Oi, Alex- Josh mal completou a frase e caiu na gargalhada- Você deveria escutar o que a July ia falar, ela está certa: ser um cachorro seria bem melhor.
Alex falou algo do outro lado que eu não consegui escutar, mas parecia com raiva.
- Calma, Alex, eu so to conversando com ela-- Foi quando Alex desligou na cara do Josh. Dei de ombros e bebi mais um gole da garrafa.
Flashback: off
- Ah, é- Falei, rindo um pouco- Ele não ficou muito feliz...
- Você acha? Ele é seu irmão, ele sabe o que significa "conversar" as 3 da manhã na sua casa- Falou, levando os pratos e canecas, agora sujos e vazios, para a cozinha. Voltou e sentou ao meu lado, retomando a frase- E nós não somos exatamente santos celibatos.
Tudo sobre aquele homem parecia acionar uma alavanca de orgasmos em mim. Sua camisa desabotoada, seu cabelo baguncado, os olhos claros me encarando, aquele sorriso...
Quando dei por mim, estava beijando aqueles lábios lindos, sentada no colo dele enquanto eu puxava aqueles cabelos ruivos, arrancando sua camisa, arranhando suas costas...
Tirei minha camisa e o sutiã rapidamente, jogando-as no canto junto com a camisa do Josh. Queria tirar tudo, até não ter nada entre eu e ele, nenhuma roupa, nada de ar. Nada. Parecia que ele leu meus pensamentos- Josh levantou, puxando meu corpo junto com o dele, Me pressionou contra a parede, seu corpo grudado ao meu, cada beijo mais ofegante, mais agitado...
- Me fode- Sussurei ofegante contra seus lábios. Josh parou os beijos, sorriu de lado, e beijou meu pescoço lentamente enquanto passava a mão pela minha calcinha, passando os dedos levemente sobre o tecido, fazendo cada parte do meu corpo arrepiar. Beijou meus seios, desceu pra minha barriga, e parou perto da calcinha, tirando-a lentamente, beijando meu clítores- Josh...- Sussurei entre gemidos, ondas de prazer espalhando pelo meu corpo. O ruivo somente sorriu, apoiando minhas coxas nos seus ombros, lambendo meu clítores. O primeiro gemido saiu mais alto do que os outros, que ficaram mais frequentes e baixos- Josh... me... fode- Repeti, e Josh parou. Encarou-me com cara de que não entendia.
- Pera, o que você pediu mesmo?- Quando percebi que estava me provocando, queria dar um tapa nele- nunca aguento muito. E hoje, eu realmente não ia aguentar, com os hormônios à flor da pele. Respirei fundo, tentando me controlar, mas logo vi que não ia dar certo.
- Me fode logo- Falei, e Josh levantou, com um sorriso bobo no rosto, pressionando seu corpo contra o meu. Me encarou, abrindo seu cinto lentalmente enquanto esperava as palavras- Por favor.
- Hum, muito desanimado. De novo.
- Me fode, Josh, por favor.
Não esperou mais um segundo e rapidamente tirou a calça, jogando-a no canto da sala, e mordi o lábio ao ver o seu membro empurrando o tecido da cueca. Josh me puxou para um beijo mais intenso, sua mão subindo e descendo pelo meu corpo. Por fim, segurou minhas coxas ao redor do seu corpo, lineando sua cueca com a minha calcinha. Me beijou mais uma vez antes de abaixar sua cueca, expondo seu membro
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