Sonerábus: O mundo dos sonhos.

Prólogo

*Mapa de Sonerábus desenhado por Miardiz na mídia.

Glossário de Sonerábus:

Cúndios- responsáveis pelas esfera do sonho e por leva-las aos seus devidos lugares.

Esferas do sonho- é uma esfera que guarda as almas das pessoas quando dormem.

Sonérios- humanos mortais, pessoas que dormem.
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Sonerábus ou Soneríbius, é o mundo dos sonhos. Não como mundos cheios de casinha bonitinhas, Sonerábus era como um Vácuo mas com um único pedaço de chão sem vida. Sonerábus era como o sistema solar, no centro ficava o castelo, trono e os cúndios. Aos redores do centro ficavam pontes que eram ligadas as ilhas dos sonhos onde eram levada as esferas.

Cada ilha era diferente, havia a ilha dos sonhos, a ilha dos pesadelos, a ilha das lembranças e a do sono eterno. A do sono eterno iam as esfera de pessoas que, obviamente, caiam em sono profundo.

E por fim, abaixo das ilhas e do centro, ficavam o vale das lagrimas. As aguas caiam de uma cacheira que vinha do centro, eram lágrimas derramadas durante o sono. Sim eram muitas, o bastante pra formar uma cachoeira. Mas depois das aguas, depois do vale, depois das ilhas, vinha o vácuo. O grande vácuo com um chão sem fim de pedras que não leva a lugar algum e em cima simplesmente a escuridão...

Miardiz era uma cúndia, mas uma cúndia aprendiz. Ela apesar de tímida e quieta era um tanto curiosa e teimosa.
Como em alguns certos tempos, poucos
Sonérios dormiam deixando alguns cúndios livres, Miardiz estava em seu quarto. Ela era como uma adolescente.
O estranho era ela ser uma adolescente em um mundo onde alguem levaria décadas para virar adolescente. Seu pai tinha 50 mil de anos tinha motivo para ser velho, porem, Miardiz tinha exatamente 16 anos e tinha exatamente a aparência de 16 anos. Miardiz, por ser curiosa, queria muito explorar o vazio e a escuridão de Sonerábus. Ela tinha o mapa que ela mesmo desenhou com a ajuda de Calus, servo e amigo de Miardiz. Estava fazendo seus planos de fuga para explorar Sonerábus e descobrir sobre a grande e muito falada área proibida. Embora Calus pudesse voar, era medroso o bastante para não desonrar o governador e rei Tayrus Condrek, que também é pai de Miardiz. Então ela teria de se virar sozinha.
O motivo maior de sua curiosidade, era descobrir o que houve com sua mãe, Deaniariz Ária Condrek, seu país diz que esta morta, mas a verdade é que seu paradeiro apenas sumiu.

Tom tom! O sino toca dando aviso de entrada dos demais cúndios ao centro das esferas.

Miardiz entra no centro e chegando cada vez mais perto dos receptores de esferas era segunda pelos olhos de seu pai Tayrus, deixando-a cada vez mais desconfortável, fazendo com que cada vez mais ela escondesse o rosto na sua capa com capuz preta acinzentada.

- Miardiz!- grita a autoritaria e temível voz de Tayrus.

- sim, mestre.- Miardiz responde sarcasticamente, pois não dava respeito algum ao seu pai.

- como minha filha, adoraria que ao aparecer dissesse um "oi querido papai".

- lhe diria "oi", mas o "querido papai" não irá acontecer- retruca fazendo uma voz fininha a cada frase dentro das aspas.

- por que me odiares tanto?

- por que não disseres a verdade sobre minha mae?

- querida, já lhe disse! Tantas vezes que não aguento mais repitir...

- ah diz! Aonde, pai, em tua mente? Pode ser que o senhor não saiba, mas não tenho a grande habilidade de ler mentes.- Miardiz interrompe.

- Cala-te!- grita tao auto que a voz de Tayrus ecoua em toda Sonerábus.

Miardiz, segurando as lagrimas e quase rasgando o capuz de sua capa de tanto apertalo, vira e começa a trabalhar.
Seu pai continua tentando falar com Miardiz, mas ela lhe falta respeito.

- esfera vermelha, no sono eterno, esfera azul no sonho, esfera cinza no pesadelo, esfera branca nas lembranças... Vamo lá.- Ela fala na tentativa de ignorar Tayrus.

- ELA COMEÇARAM A VIR!- Grita o cúndios líder.

As esferas surgiam de algo bem parecido com um poço as esferam flutuavam quando chegavam a Sonerábus. Os cúndios tiravam uma cor e colocavam em seu lugar como dizia Miardiz.
A primeira esfera surgia para Miardiz. E ela repetia as cores e para onde iriam. Horas e horas se passaram e Miardiz já cansada continuava.

- Azul, sonho. Branca, lembrança. Azul, sonho. Cinza, pesadelo. Cinza, pezadelo. Cinza, pesadelo. Branca lembrança. Vermelha...- ela se emociona e diz num suspiro cochichando.- não... Outra não, não pra mim...

Ela era completamente sensível, as esferas do sono eterno não eram tao raras assim, mas para Miardiz... Era como um alfinete no coração.
Ela se deixou levar pelos seu sentimentos, agarrou a esfera e a colocou em um bolso grande que havia em sua capa, não estava tão escondida pois a esfera tinha o tamanho de uma bola de rugby, porem redonda. Ela continuava o trabalho, entao, dessa vez calada e com seu enorme sentimento de culpa.

Tom tom! O sino soa novamente, desta vez para o descanso de alguns cúndios.

Com mais um suspiro, Miardiz corre, nervosa, até seu quarto e fecha a porta correndo ate sua cama e olhando diretamente dentro da esfera.
Ela pode olha e ver quem é e onde dorme e se estiver em uma da ilhas ela poder ver os sonhos, os pesadelos, as lembranças... E ela sempre observava as esferas em suas ilhas e a favorita dela era as das lembranças. Mas naquela hora, com o olhar entristecido ela olhava fixamente dentro da esfera e cada vez mais a visão ficava clara, era o Sonério que ela tanto observava nas ilha das lembranças. Ao perceber, foi para trás num pulo assustada e ao mesmo tempo sua porta é aberta, fazendo com que ela corresse para esconder a esfera do ser que entrava pela porta. Era calus.

- senhorita?- ele perguntou desconfiado.

- sim, Calus.- fala em meio de gagueijos e de forma insegura.

- esta tudo bem?- ele pergunta ainda desconfiado.

- promete que não contará à Tayrus?

- eu prometo, de... Daquele negocio que tem aqui no peito...- ele fala colocando as duas maos no peito.

- é coração calus- ela e logo fica seria.- ta bom.

Ela respira fundo e vai se afastando lentamente revelando o motivo daquele rostinho assustado.

- ó céus! A esfera do sono eterno! Devo contar ao rei Tayrus imediatamente!- ela começa a se desesperar.

- Não Calus! Nao, você vai me prejudicar!- ela fala tentando acalma-lo.

- certo, certo estava só brincando. Mas o que vai fazer com isso Miardiz?

- eu não sei talvez eu...- ela falando se sentando em sua cama quando de repente a esfera rola ao chão e ao perceber ela se racha.

Assustados os dois tentam encostar nela antes que se quebre por completo, mas ao primeiro toque do dedo de Miardiz na esfera ela estoura fazendo uma luz imensa surgir de dentro dela.

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Oi, sou Maria Regina e espero que gostem do meu primeiro conto de fantasia. Por favor se gostarem compartilhem e comente com amigos ou em suas redes sociais. Grata.
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