capa azul

antes de tudo...

Estou no meu colégio, mais precisamente em minha sala de aula, tendo uma pequena revisão de matemática para a próxima prova, mas eu nem estou prestando muita atenção, por dois motivos: eu já consegui tirar 10 na última prova fazendo com que, se eu tirasse 3 nessa prova eu iria passar, e também por causa da briga dos meus país ontem a noite.

Eles ultimamente têm brigado muito, mas, ontem a noite foi mais punk do que o normal, eu por sorte não precisei me colocar no meio deles para que não ocorresse coisa pior. É sempre o mesmo assunto a briga, minha mãe querendo um segundo filho, mas meu pai não quer, ele fica falando que isso é burrice que é só mais um sentimento bobo de mulher. Sinceramente, para mim tanto faz ter um irmão ou irmã, o que eu mais queria mesmo é que meus país parassem de brigar.

POW

De repente algum barulho muito alto me acorda dos meus pensamentos, depois outro, e todos nós alunos levantamos em um pulo, depois outro barulho e em um pisca de olhos conseguimos saber de todo esse barulho estava vindo: um homem todo vestido de azul com duas armas em suas mãos arrombou a porta da sala e começou a atirar em todos os alunos.

Eu vi sangue jorrando para todos os lados, gritos, lágrimas, corpos caindo e almas perdidas estão por todos os lados. Eu tento fazer alguma coisa mas meu corpo trava, seu que se eu fazer alguma coisa posso morrer. Mais corpos vão caindo ao chão e de repente o meu se junta ao deles, sinto uma mistura de sentimentos dentro de mim. E de repente apago e me junto para ser mais um corpo nesse chão.

Quando acordo sinto uma dor quase insuportável em minha cabeça,mas, consigo me levantar, a imagem que vem em meus olhos é deprimente, todos ao meu redor estão mortos, tiros em várias partes e em várias pessoas diferentes. Olho para o meu professor com a esperança de que ele pelo menos esteja vivo, mas a esperança logo vai embora. Ele está caído ao lado de Alex um dos meus melhores amigo.

Quando percebo que algum líquido escorre pelo meu braço, tento não olhar mas a curiosidade me vence. Olho devagar na direção ao meu braço e vejo que o que o que escorria pelo meu braço é sangue. Sangue de alguem não está só em meu braço mas sim também em minha blusa, calça, sapatos, cabelo... Menos em minha mao, em minhas maos está uma coisa bem pior. Em minhas maos está duas armas ( que deveriam estar na mao do atirador) estao nas minhas.

Nesse momento entra a polícia.

Nesse momento percebo uma coisa: minha vida nunca mais será a mesma