6 - Ordens e Instintos (+18)

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  Desculpem a demora, sei que demorei desde o último capítulo, mas vocês sabem que a vida é imprevisível, a gente nunca sabe quando vai estar ocupada, quando vai vir a inspiração.
Também gostaria de pedir que vocês comentassem mais a história. Eu sei que é chato pedir comentário, mas também vocês devem saber que para o escritor acaba se desestimulando se quase ninguém comenta. Então se vocês gostam da história, dessa e de outra, façam saber ao escritor através do comentário, garanto que isso nos deixa muito feliz.
Também gostaria de aclará-los sobre a duração da fanfic. Idealizei o especial para ter 3 ou 5 capítulos. Ganhei algumas ideias de uma leitora (olha aí outra importância dos cometários) e acabei esticando mais um pouco, pensei em ter uns 8, mas ainda acho que vai ser pouco pelas ideias que tenho, então deve chegar à 10. E, quem sabe, os comentários não me dão ideias, estímulo e inspiração até para fazer uma história maior? hehe Nunca se sabe.
Muito obrigada aos que leem, comentam, recomendam e favoritam, sigam sendo ativos. Boa leitura! 😊💕😘  

***

Segue o flashback...

Luciano aproximou seu rosto do dela sem se importar com a expressão de medo que via nos olhos de Maria. Seus lábios quase colavam nos lábios dela quando Maria finalmente conseguiu recuperar-se de seu desconcerto e virou o rosto. Luciano tocou a bochecha dela e, ignorando sua resistência, insistiu em fazer o caminho de sua boca fazendo com que ela reagisse com mais firmeza e o empurrasse fortemente:

_ Você está louco, Luciano! O que está acontecendo com você?

Disse Maria enquanto ele tentava se reequilibrar da força do empurrão dela. Ela havia imprimido tanta energia nessa ação que ele havia sentido o impacto da parede do outro lado do corredor em suas costas. E o fato de estar um pouco bêbado tornava a tarefa de manter o equilíbrio ainda mais complicada.

_ Maria, eu... – Ele procurou justificar-se, estava envergonhado, a voz um pouco carregada pelo efeito da bebida.

_ Eu vou voltar para a festa. – Disse Maria firme tomando o caminho da saída do corredor.

_ Não! Espera! – Pediu ele segurando-a pelo braço.

Maria olhou para sua mão em seu braço bastante irritada o que intimidou um pouco a Luciano, mas ele não a soltou. Olhava nos olhos dela suplicante, arrependido, a amava muito e queria seu perdão. Jamais quis forçá-la ou constrangê-la, mas o desespero e os ciúmes o fizeram agir dessa maneira tão inesperada.

_ Por favor, Maria, me perdoe. Eu só me desesperei. – Ele disse com certa emoção na voz. Não suportava que ela o olhasse daquele modo, não suportava que ela pudesse odiá-lo.

_ Luciano, por favor, me solte! – Maria não conseguia evitar a irritação com sua atitude, não tinha a menor intenção de ficar ali escutando-o.

Em outros momentos o perdoaria, o justificaria e até se sentiria culpada porque ele era um bom amigo e ela lamentava pelos sentimentos que ele sempre havia nutrido por ela, apesar de que ela nunca lhe deu esperanças. Mas nesse dia Maria sentiu que ele ultrapassou todos os limites ao tentar beijá-la e ainda mais no meio de uma festa onde estavam presentes a namorada dele e seu marido. Não podia desculpá-lo facilmente, não dessa vez.

_ Não Maria, eu não posso até você dizer que me perdoa. Por favor! – implorava Luciano.

_ Eu não quero conversar com você agora, me solte! Eu quero voltar para a festa. – ela disse puxando seu braço ao que ele soltou a contragosto.

Quando Maria se virou, encontrou-se com o olhar de Estevão no fim do corredor. Teria ele presenciado tudo? Não, isso era improvável! Se ele tivesse flagrado Luciano tentando beijá-la, sua reação não teria sido nada agradável. Mas ainda assim, a tensão que se sentia no ar era perceptível.

Especial Elo IrrevogávelOnde histórias criam vida. Descubra agora