Encurralada

31 3 4
                                    

Sim, definitivamente arrastava consigo um corpo humano, puxando pelas pernas com uma mão somente.
O alarme do carro ainda disparava quando se deu conta de que ainda estava imobilizada pelo medo.
Desesperada começou a correr em direção a sua casa, sem olhar para frente continuo a correr olhando para os cinco seres que ainda discutiam.
Quase em casa virou a cabeça para frente e o avistou, sob a luz do poste, cabeça imensa, olhos fundos e grandes, sem boca e orelhas. Um sexto ser a encarava. Ela o tinha visto a pouco, um vulto rápido, que não havia saído de lá, eles a estavam cercando. Cairá na emboscada.
Parada ali quase próxima aquele gigante, desesperada agiu o mais rápido que uma mente amedrontada poderia. Pulou as cercas vivas da casa que estava ao seu lado e correu até a porta que por sorte estava destrancada. Entrou rapidamente e se trancou na casa de Norman.
Encarando a porta trancada, observou que o alarme do carro parou, os seres o teriam desativado?
Foi se afastando de costas da porta, tropeçou e caiu, sentiu se molhada e assim ficou. Arrastou - se para um canto, não arriscaria acender as luzes.
Tremia e agora chorava, silenciosamente. O silêncio era mortal mais uma vez, o mundo havia morrido.
Sua respiração apesar de silenciosa era irregular, estava com muito medo.
- Eles estavam arrastando corpos. Não tenho como sair dessa. - dizia em pensamentos - Eu vou morrer. Oh Deus!

GiranvaOnde histórias criam vida. Descubra agora