O misterioso caso do planeta Pum!

Capítulo 1

Era uma vez. Sim, era uma vez. Por que não? Uma estrela gigantesca que não foi capaz de ser capturada por nenhuma gravidade, pois é demasiada enorme. Uma estrela fadada a navegar por todo o universo livre e brutalmente mortal.

Mortal por quê? Ah... Os outros planetas ao se aproximarem dela são atraídos por sua imensa gravidade e ela os engole. Planetas e estrelas. Dai surge o problema. Uma raça humilde vive em um dos planetas que circundam a estrela perdida. E ao perceberem que a estrela vai engolir o que vir pela frente, quem mora nesses sistemas solares sempre tentam sobreviver à estrela assassina. Como? Destruindo a estrela! Mas não é fácil, pois os humildes habitantes tiveram que se adaptar e tornaram-se exímios guerreiros! Essa é a história de um povo fadado a destruir. Uma estrela que traz apenas morte e frio, não vida e calor. Encruzilhada essa que esse povo enfrenta, declarando guerra a qualquer um, sem ao mesmo querer.

"A morte é uma bosta! Sim, uma bosta! Quando você ama, a pessoa morre; quando você odeia a desgraçada da morte não faz porra nenhuma! Vai entender as regras do universo...".

_ Matem ela! - gritava um homem do outro lado da rua estreita que divide uma feira ao ar livre, característica da cidade de Gulaark no planeta extremamente imenso chamado Pum. Não, não é fedido; Pum é o planeta mais belo que o universo poderia possuir.

Pum era magnífico, tinha quase todos os tipos de ecossistemas do universo pelo seu tamanho geográfico. Acho que não explicitei o quão grande ele é. Ele é grande como um universo para um planeta. Uma praia para um grão de areia em comparação com os outros planetas. A estrela da morte do Star Wars é minúscula perto dessa monstruosidade.

O planeta ganhou esse nome porque quando ele se choca com outro planeta o estrago e o barulho que se faz é semelhante a um Pum baixinho, mas mortal.

Continuando a história:

_ Matem ela! - desta vez com a espada ao alto.

Todos saíram correndo, atravessaram a estreita rua, os que não tropeçaram nos seus próprios cadarços ou por um acaso do destino tiveram o infortúnio de morrer de um ataque cardíaco, a pegaram.

Esta mulher não era qualquer uma; ela era a mais poderosa bruxa da galáxia. Mas mesmo sendo a mais poderosa, não foi capaz de salvar seu planeta natal. Pior! Quando tentou alertar do futuro trágico de seu povo, a perseguiram pelo planeta inteiro.

Foi rápido achar ela já que o planeta era minúsculo, ela minúscula e tudo estranhamente minúsculo.

Foi quando puseram as mãos nela já no planeta Pum que o infortúnio se tornou fortuna; pelo menos para ela.

O planeta Pum consumiu o planetinha deles e a única a se safar foi ela, a bruxa.

Como? Ela era bruxa, ora essa!

Mágica não se explica. No planeta Pum eles sempre estavam preparados para uma colisão entrando debaixo da terra, onde construíram enormes cidades subterrâneas totalmente protegidas. Tão protegidas que uma chuva de bombas de hidrogênio não fariam cócegas nas instalações.

Foi assim o fim do planeta Mais, que estranhamente era composto mais de menos do que de Mais.