Agora você pensa: "Poxa vida, como a bruxa sobreviveu? Nos escombros?" Não, colega. Tomando um chá na beira do Palácio do Kixmark rei do planeta inteiro. Sua linhagem já é real desde quando o povo de lá ainda era um mero animal pensante. Hoje, a sociedade evoluiu e distinção entre ser vivo e máquina deixou de existir.
Ela pegou a xícara com a delicadeza de uma duquesa. Levou-a até a boca, causando um imenso prazer em que, fez ela fechar os olhos e saborear aquela sensação estonteante.
_ Olá, senhorita como se chama? - indagou um homem alto e belo. Na realidade ele tinha uns doze metros de altura e ela na realidade um pouco menos que cinquenta centímetros. Mas com sua mágica, ficara do tamanho ideal para passar despercebida por todos. Escondera as olheiras de dias sem sono com uma maquiagem barata que encontrara no fim de sua mochila.
_ Olá. - sorriu de volta.
_ Posso me sentar? - se ofereceu já puxando a cadeira.
_ Claro - o moço já sentado e se empolgando a falar recebeu o mais cruel sarcasmo -, que não!
Levantou num pulo e pos-se a andar, depressa, mais depressa. O homem ficou ali, estático e boquiaberto.
A bruxa era esperta mas sedenta de poder. Seduziu um velho e com ele se casou. A morte agora se tornou seu abrigo. Se tornou sua casa.
Com o tempo ela pegou carinho pelo planeta. Sim, por que? Bruxas não podem ter sentimentos bons? O velho morreu. Ela ficou com três filhos: um de 7, e os outro gêmeos de 13.
O velho era rico, deixou muitas posses para ela e os garotos. Ela vivia feliz, mas os cidadãos começaram a persegui-la novamente. Porque os seus filhos gêmeos estavam andando por ai transformando seus amiguinhos em porcos e depois fazendo-os voltar ao normal. Faziam mesmo contra a indicação de sua mãe, que dizia para serem prudentes para não serem descobertos.
Furiosa ela lhes rogou uma maldição. Que eles se apaixonassem pela mesma garota um dia.
Nada aconteceu, por muito tempo eles se apaixonaram e deixaram de se apaixonar. Enquanto isso eles, sua mãe e seu irmãozinho viajavam pelo planeta inteiro, já que não existia oceanos nele, apenas lagos, rios e represas.
A cada cidade ficavam um tempo, até serem descobertas e colocarem os pés na estrada novamente. Ok, ok. Era o carro.
Cidade, interior, poeira, terra, deserto, mata e pântanos. São alguns dos problemas que eles tiveram que enfrentar. Pelo menos é o que lembra o filho mais novo de sete. Certo agora já está com vinte e alguns meses.
Seus irmãos não muito contentes com a maldição de sua mãe trapacearam. Tiveram filhos com a mesma mulher. Hoje vivem os três no mesmo apartamento subterrâneo.
Eu? Eu estou por ai vivendo a vida. Tranquilo em meio a guerra. Desta vez com um povo chamado Wasghrt. Eles são feios, merecem morrer. Crueis e ensasiaveis. Estupram as próprias filhas quando chegam aos desesseis anos. Que tipo de comunidade acha esse tipo de cultura legal?
Não sou cristão, mas no geral; quando não querem matar mulheres ruivas e invadir outro país dizendo que é a vontade de Deus; gosto da religião. Ela impõe ordem. Nada contra liberais, mas liberdade para chegar a coisas deste tipo não vale em nada.
Arrasamos eles, como sempre arrasamos. Contudo algo nos surpreendeu na última aparição de um sistema solar na nossa rota. Era um planeta chamado terra.
Claramente os habitantes eram um povo subdesenvolvido. Como sempre mandamos espiões ao planeta para que encontre os podres da sociedade deles para expormos aos nossos habitantes. Algo do tipo: mostre como eles não merecem viver no nosso universo e para desencargo de consciência justificamos a morte deles.
O mais surpreendente veio a tona, por algum motivo eles tinham a mesma religião que a do nosso planeta. Eles eram cristãos!
VOCÊ ESTÁ LENDO
O misterioso caso do planeta Pum!
FantasyUm planeta imenso. Não, pense alto, ele é estrondosamente imenso. Rodeando uma estrela tão gigantesca que nenhuma gravidade conseguiu segura-la ainda. Como? Não tenho a mínima ideia. Este imenso planeta chama-se Pum! Não pense besteira, é apenas o n...