Branca de Neve e a Rosa Branca.

O pior domingo da minha existência

  Meu nome é Samira Blanco, eu tenho quinze anos, todos maldosamente me chamam de Rosa Branca um apelido que eu odeio, me chamam assim por que pareço ser delicada como uma rosa e por que meu rosto e claro por isso uma rosa branca. Mas eu me sinto mas como uma Rosa Negra. Por que para todos minha vida e obscura.
  Principalmente depois que minha mãe morreu de câncer no sangue quando eu tinha doze anos, eu detesto falar sobre isso, por que isso é uma coisa que me traz muita dor além de péssimas lembranças.
  Por que naquela manhã, eu estava dormindo muito calma, mas de repente alguém começa a bater na porta do meu quarto eu acordei com um susto. E fui abrir a porta um pouco brava por terem me acordado, era meu tio dizendo:
_Samira, eu sinto muito mas a sua mãe morreu nesta madrugada. Eu fiquei em estado de choque a última coisa de que me lembro foi meu tio gritando:
_Mano, ela desmaiou eu falei que essa era sua responsabilidade de pai contar para ela, e depois disso tudo ficou escuro.
  Quando acordei estava deitada na minha cama, com uma luz muito forte sobre o meu rosto, tive que piscar algumas vezes para me acostumar com a luminosidade do quarto e logo pensei que tudo não tinha passado de um pesadelo.
Mas quando olhei para frente vi meu pai e meu tio, cada um sentado de um lado da cama, automaticamente perguntei:
_ O que está acontecendo aqui?  Está tudo bem? Por que vocês estão me olhando dessa maneira, meu pai logo disse:
_Vamos por partes
_Partes do que, eu disse já assustada pelo jeito que ele falava e que eles me olhavam. Então meu tio se levantou e disse:
_ Samira o que está acontecendo e que nos temos que te dar uma notícia nada agradável para nenhum de nós
_Tio, por favor fala logo, eu estou ficando ainda mais assustada. Meu tio se preparava para falar quando meu pai disse:
_ Por favor, eu tenho que contar a ela o que aconteceu
_Por favor, contém logo eu estou ficando nervosa e com muito medo de saber o que aconteceu
_Meu amor, sua mãe está morta. Ela morreu essa madrugada.
  Nesse instante eu senti como se minha mente fosse uma esfera de vidro que tinha acabado de explodir na frente dos meus olhos, e a todo segundo eu era bombardeada por pedaços de vidro. Então já gritando eu respindi:
_ PAI ME DIZ QUE ESSA É UMA DAS SUAS BRINCADEIRAS QUE EU DETESTO, e ele me respondeu com uma calma que quase trazia frieza na voz:
_Não filha, essa não é uma das minhas brincadeiras, seu tio veio te dar essa notícia, mas você não aguentou e desmaiou, ficou quase vinte e seis minutos desmaiada.
_Pai, por favor me conta como ela morreu, quando ela morreu e quando eu vou poder...
  Meu pai me interrompeu antes que eu pudesse terminar a frase dizendo com frieza:
_Eu não quero mais ouvir uma palavra sobre a sua mãe nessa casa, isso só vai nos trazer mais dor e sofrimento. Quando ele disse isso meu tio saiu do quarto quase chorando novamente, e eu não aguentei ficar calada e disse:
_Mas pai, você jurou para minha mãe que...
  Novamente ele me interrompeu mas dessa vez ele me interrompeu e saiu do quarto batendo a porta, aquele som ecoou por todo o quarto. Logo após ele sair eu disse:
_Mas pai, você jurou para minha mãe que a amaria até você morrer.
Eu não consegui me conter comecei a chorar, quando parei de chorar peguei meu Smartphone e resolvi desativar as mensagens antes que começassem a mandar mensagens como. Samira eu fiquei sabendo da sua mãe me desculpe, Samira eu posso fazer alguma coisa para te ajudar e etc...
Mas quando apertei o botão lateral que a tela ativou vi a hora 5:54 no instante lembrei da minha mãe, por que era esse o horário que ela me acordava para eu poder me vestir, tomar café e ir para a escola. Mas tentei ser forte, conti as lágrimas, mas quando coloquei a senha a primeira coisa que eu vi, foi uma foto minha e da minha mãe deitadas na grama contando as estrelas na noite passada.
  Nos tínhamos o costume de fazer isso desde que eu tinha 5 anos, deitar na grama no primeiro sábado do outono, minha mãe sempre dizia que ver as folhas coloridas se espalhando pelo chão a acalmava, mas nos também ficávamos vendo as estrelas e tentando formar nossas próprias constelações, mas nunca conseguiamos.
  Eu não tive força suficiente para desativar as mensagens, por que quanto mais eu mexesse no meu Smartphone, mais eu lembraria dela.
  Então por fim resolvi ir dormir, por que chorar sempre me deixava cansada. E depois que eu acordasse estaria mais calma e iria pensar com mais clareza.