Eu te amarei até o fim

Capítulo 1

Acordei para o meu primeiro dia no terceiro ano do ensino médio. Eram exatamente 7h20 quando finalmente decidi criar forças para levantar da cama. Eu tinha que estar na escola por volta das 8h00. O quarto relativamente escuro não ajudava muito na minha disposição naquela manhã, mas se eu não me levantasse naquele instante, provavelmente minha mãe, que tanto me chamava para ir tomar o café, iria me jogar um balde d'água.

Levantei da cama com vontade de voltar e ficar nela o dia todo. Tomei banho e me arrumei colocando roupas simples, nada chamativo. Escovei os dentes e desci para a cozinha. Lá, vi minha minha mãe na cozinha, que estava fritando ovos com bacon com um sorriso no rosto. Vi minha irmã mais nova, Caroline, no balcão da cozinha comendo um cereal. Ela também terá seu primeiro na escola, mas fará o primeiro ano do ensino médio, ela estava animada e, nas férias, não parava de contar sobre como seria seu primeiro dia e o quão estava animada para ir. O entusiasmo tomou conta dela e na cozinha, ela parecia que iria explodir de ansiedade.

Dei uns passos na direção da cozinha e elas me perceberam. Minha mãe foi a primeira a falar pois Chuck, apelido de Caroline, estava de boca cheia.

- Elizabeth! - Falou ela com um tom de surpresa enquanto tentava prestar atenção em mim e nos ovos no qual ela fritara. - Eu já iria te jogar um balde d'água. - Como eu imaginei.

- Lizzy! - Grunhiu Chuck, com a boca parcialmente cheia por conta do cereal que ela estava comendo. Lizzy era meu apelido que nós duas inventamos.

- Pensei que você não ia acordar. - Disse minha mãe, ela estava animada porque era meu primeiro dia, o que não era surpresa, ela ficava asssim sempre. - Sente-se no balcão com sua irmã.

Fui até o balcão e senti ao lado de Chuck, nós sorrimos brevemente enquanto ela comia desesperadamente o cereal.

- Lizzy, animada? - Disse Chuck, com a boca finalmente vazia. Ela parou de comer por um instante para conversar comigo.

- Não, mas parece que você está. - Chuck balançou a cabeça, concordando e depois ocupou sua boca com o cereal novamente. Chuck era uma menina educada e na maioria das vezes comportada, mas na hora de comer, ela parecia um monstro. Ela come como se a comida fosse fugir.

Depois de ver a hora no celular, 7h37, minha mãe aparece em seguida com um prato com torrada e ovos e colocou no balcão para mim.

- Caroline! Assim você vai engasgar. - Minha mãe dizia para Chuck, mas ela não ligou muito e continuou comendo.

- Ela acha que a comida vai fugir, não é? - Meu pai, Rob, adentrava na cozinha e dava um beijo breve em minha mãe. Ele estava de terno e se despedia dela para mais um dia de trabalho. O meu pai era empresário de uma gravadora não muito conhecida. Logo depois, ele se despediu de mim e de Chuck. Dei um sorriso e me despedi com um beijo na bocheca e Chuck apenas sorriu e balançou a cabeça. Estava ocupada demais com o seu cereal.

- Vamos, meninas. Vocês vão se atrasar. - Dizia minha mãe com um tom de rigidez, mas nós duas não demos muita importância, não estávamos tão atrasadas.

Quando Chuck acabou de comer, ela foi ao banheiro e se arrumou um pouco antes de sair. Terminei de comer e dei uma passada no quarto apenas para pegar algumas coisas fui para o ponto de ônibus onde o ônibus escolar nos pegaria. Eram 7h52 quando saimos de casa

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Ao chegar no ponto. Sento no banco que estava um pouco longe da calçada com Chuck. Ela estava falando sobre suas amigas, sobre coisas que ela irá fazer e aulas que irá ter hoje. Chuck era bastante popular, conhecia todo mundo daquela escola, ela ia à festas e ela era bastante conhecida por ser bem "solta". Já eu, não gostava muito de sair, mas saia de vez em quando. Eu tinha amigos, mas não se compara com Chuck, que tinha vários.