Guerra Colonial Portuguesa de Angola

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O reverso das caras e dos canastros

E a procura de identidade inacabada Para a Antropologia urbana a noção de Identidade consiste na soma nunca concluída de um aglomerado de imagens, sons, palavras, emoções, signos, referências e influências simultâneas que definem o entendimento relacional de determinada entidade, humana ou não-humana, percebida por contraste, ou seja, pela diferença em face doutras, por si ou por outrem. Portanto, a Identidade está sempre relacionada com a idéia de alteridade, ou seja, é necessário existir o outrem semelhante ou não, e os seus caracteres, para definir por comparação e diferença com os caracteres pelos quais me Identifico. (Spenser Poch). A Identidade é assim uma realidade que nunca poderá ser acabada; porque todo o esforço que se faz, tudo o que se sente e tudo o que se pensa, no momento, em forma remota ou diferida serve para o indivíduo se aproximar dessa Identidade e desse estado de espírito permanente que também foi, está sendo, e sempre será até à eternidade da sua vivência urbana. Identidade esta que cada um está sempre a procurar de forma incessante e compulsiva; a partir do reverso directo e diferido das caras e dos canastros associados e vulgares, subjacentes a todos os reflexos psicológicos directos ou remotos e simbólicos dumas e doutros. A psicologia, e o simbolismo da mesma ou dos objectos, não têm finalidade alguma, sendo um fenómeno natural espontâneo de não-consciência, e porque a consciência, que é um estado utópico e surreal, alguma vez existiu ou existirá; serve assim como ambiente mental de compreensão ocasional de decisão, afectividade e controle dos impulsos, numa qualquer situação de vida ou contexto específico. Serve também para a procura utópica, desde que se nasce, duma identidade acabada, que desde muito cedo se acredita existir; identidade essa que sendo inacabada, se auto reconhece incessante de si mesma, e a cada nano segundo de tempo que passa, a cada minuto, a cada hora, a cada dia e a cada noite. Serve também como a melhor intenção de auto-sugestão e sugestão para a destruição dos complexos e sentimentos compulsivos e a anulação dos efeitos ou reflexos auto penosos, que incomodam o "eu", tais como as fobias. Serve também para preservar e contemporizar com os segredos, daquilo que só nós queremos saber e que só a nós interessa honrar, dignificar e conhecer; enquanto algo inteira e exclusivamente só nosso.

2 Serve também para dissolver toda a ruidografia do sentimento irritante interiorizado pela imagem numa tri-onda. A tri-onda, equivalente a uma reacção e ruído de silêncio, acontece quando o ser vê qualquer imagem; a tri-onda é composta por emoção, ou advento de emoção, nervosismo e movimento mental simultâneos, sempre que o ser sujeita o cérebro, onde tem a sua origem, olhando para a imagem; a trionda percorre instantaneamente todo o corpo, a partir do cérebro e na direcção dos joelhos. Os cérebro-sensores nervosos que existem aos biliões, dentro do crânio humano, estão sediados em giga-nano-estruturas; que são semelhantes, em escala nano, a atacadores (de sapatos); nas suas pontas registam-se tensõesreflexões permanentes( emoções-pensamentos). As tri-ondas são também essas emoções-pensamentos.

Biografia Vítor Manuel Centúrio de Almeida, autor registado na Sociedade Portuguesa de Autores, desde 1976, com o nr.107753; Português originário de famílias portuguesas, naturais de Penamacor; Residente em Rio Maior, desde 1957, onde frequentou a escola comercial. Ex-combatente miliciano do exército português, no norte de Angola, com o posto de 1º Cabo. Operador Cripto. Frequentou a universidade da Sourbonne apos 1975; Autodidacta e autor de diversos trabalhos literários inéditos em antropologia moderna, e neo surrealismo, publicados em Portugal e Brasil. Com mais de uma centena de artigos publicados em jornais e em: www.shvoong.pt , cujos textos, com milhares de visitas, têm títulos, entre outros de: Para que serve a psicologia; O que é a liberdade. Corpo humano símbolo. O que é a literatura. O que e a consciência, etc. No 25 de Abril, estava dentro de um quartel, no norte de Angola onde cumpria a sua comissão militar de 2 anos. Condecorações: medalha em prata das campanhas em Angola. Extractos disponíveis em: www.vitoralmeidabubok.pt

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