Humans

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                 Humanos,

Os únicos seres que pagam para nascer, para viver, para morrer e que acreditam que felicidade é ter dinheiro. Seres cruéis, egoístas, ignorantes , conflituosos, que não olham a meios para atingir os fins e que, para obterem o que desejam, são capazes de magoar quem mais amam, ou parecem amar.

Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante ao espelho da sua alma e reconhecer os seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes da inteligência.

As batalhas que lutamos estão dentro de nós, somos donos de nós próprios e de decidir a melhor forma de enfrentá-las. Fazer o bem sem olhar a quem.

Não tenho medo de viver, não tenho medo de errar, de perder, de doer, de sofrer, tenho medo somente de humanos.

Destruidores da Humanidade,

Todos pensam em mudar a Humanidade, mas ninguém pensa em mudar-se a si próprio. O bem da Humanidade deve consistir em que cada um desfrute do máximo da felicidade possível, sem diminuir a felicidade dos outros. O grande erro  foi fazer do amor uma ideia. O amor é o instinto. Dar-lhe cérebro é entristecê-lo.

Sempre fui adepta de uma Humanidade unida, brancos, negros, não importa. Ruivos, loiros, tanto faz.  Não preciso de ter ambições.  Todos temos uma contribuição a fazer por um mundo grandioso. Estamos todos neles juntos. Somos um só. Mas o problema do mundo é que tolos e fanáticos estão sempre cheios de convicção, enquanto os sábios estão sempre cheios de dúvidas.

Eu vejo Humanos, mas não vejo nenhuma Humanidade, o mundo é uma confusão, Humanos não são reais, são monstros na verdade.

Já não somos macacos, mas talvez ainda não sejamos seres humanos, ou melhor,  éramos todos humanos ate que a raça nos desligou, a religião nos separou, a politica nos dividiu e o dinheiro nos classificou.

Eu odeio tudo isso. Odeio a Humanidade, odeio Humanos, e sobretudo, odeio o Mundo cruel em que vivemos. Odeio pelo facto das pessoas estarem numa luta constante,  pois a ciência que devia ter como objetivo o bem da Humanidade, concorre, infelizmente, à obra de destruição e inventa constantemente novos meios de matar o maior número de homens, irmãos, Humanos.

Pois quando a última árvore estiver cortada, quando o último rio estiver poluído, quando o último peixe for pescado, as pessoas vão entender que dinheiro não se come.

Odeio esta Humanidade Desumana.

O meu nome é Arianne Mosseau.



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HumansWhere stories live. Discover now