rapto

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" É melhor estares caladinha para o teu bem." disse uma voz no meu ouvido encostando uma faca mas minhas costas.

A única coisa que me passou na cabeça foi : "Pronto Ariana agora acabou mesmo! o gajo tem uma faca e vai te obrigar a fazer o que ele quiser... se ele nao te matar. " pensando nisso sinto uma lagrima a escorrer pela minha cara.

A voz voltou a falar e disse :

- és a namorada do Frederico,nao és?

- namorada ,nao ... ele acabou comigo.

- mas andas-te com ele nao foi?

- sim

- Ariana?

- sim...- por um tempo me calei mas depois - se te queres vingar dele nao escolheste a pessoa certa ele nao gosta de mim por isso...

- cala-te! tens carro?

- nao...

- ainda melhor ... vamos no meu . despachate!

entrei no carro na parte de tras e havia vários homens sentei-me no meio deles e o outro homem entrou à frente e começou a conduzir.

Andamos de carro durante tanto tempo e quando paramos nao sabia onde estava. De certeza que aquela gente sabia que eu nao era de Espanha pois nem taparam me os olhos para eu nao saber onde estava.

Nao sabia onde estava, quem eram aqueles homens, o que queriam de mim, o que queriam do Fer e quem estava por detrás daquilo tudo.

Fecharam me um quarto vazio. Tentei pensar em como ia sair dali. O que eu tenho de bom é que mesmo em situações más eu mantenho um pouco a calma. Lembrei-me que tinha o meu telemóvel mas quando agarrei no telemovel um dos homens entrou e me viu a mexer no telemóvel.

- nao vale a pena ,pequena. Aqui nao há rede! Dá-me o telemóvel.

- para quê? Se nao há rede posso ficar muito bem com o telemóvel.

- DÁ-ME O TELEMÓVEL!!! - dei-lhe e depois reparei que o conhecia.

- tu ... nao és o Marcio?- o Marcio era um dos rapazes mais populares da escola mas ele trai todas com que anda. Mesmo sendo assim quase todas querem namorar com ele.

- reparas-te?! se sabes quem eu sou vás reconhecer depois quem são os outros. -disse isso se virando para sair.

- o que é que vocês querem?

- clama fofinha- disse isso me agarrando - quando for para saberes vás saber.

- diz logo... nao estou com pachorra para joguinhos.

- paciência! vás ter que esperar- disse isso fechando a porta.

- MARCIO??? - ja estava a me descontrolar. Se iam continuar assim ia virar louca.

Estava cheia de sono entao me deitei no chão e adormeci.

***** NOUTRO QUARTO *****

- porquê que o Ricardo quer que ela sofra? Nao percebo - disse o Marcio.

- eu sei lá mas se ele te pagou para fazeres isso vás fazer.

- o Ricardo ainda me vai estragar a vida. Primeiro foi as fotos e agora se a polícia me apanha metido nisto estou feito.

- acalma-te Marcio. Bem ... João vai lá.

- se ela estiver a dormir o que faço?

- inventa.

- ok.

***** NO QUARTO ONDE A ARI ESTÁ (nota : vou chamar a este quarto - quarto A) *****

Estava dormindo quando me dão um pontapé e acordo com uma dor onde tinha batido o pontapé.

-AAAIIIH! - gritei de dor.

- acorda!

- és burro?! Nao percebes que ja estou acordada?

- levanta-te.

- tu deves ser mesmo parvo das-me um pontapé, mandas-me acordar quando eu ja estou acordada e agora queres que eu me levante com as dores que tenho.

Ele depois agarra-me e empurra contra uma parede.

- entao galederia! Ja começas-te a perceber quem está por detrás disto?- disse isso tocando no meu corpo e me beijando.

- larga-me! - empurrei-o e ele caiu no chão.

- tu fazes isso aos outros mas a mim tu vás me obedecer.

- isso é o que tu querias.

empurrou-me contra a parede com bastante força.

- bem disse o Ricardo que tu és difícil.- ele nao parava de me tocar e me beijar.

- O RICARDO??? É ele que está por detrás disto? Mas o que ele quer agora????

- tu é que devias de saber ...

- qual é o teu nome?

- João

- João?? o João??- o João era um Betinho que andava nos populares mas ele parecia um santo. Enganei-me bem ,o gajo é do piorio.

- sim .agora calou. senão ...-ele me mostrou uma faca.

Comecei a sentir sua mão a subir por dentro do meu tope. A faca estava encostada no meu pescoso. Uma lagrima foi para à minha cara e ele nao gostou disso.

- o que é isso? Nao quero ver nem uma lágrima! Calada, ouviste bem? Se isto volta a acontecer estás feita.

Dito isso ele voltou ao que estava a fazer a sua mão foi parar aos meus shorts.

- despe-te!

olhei para ele e fiz o que ele mandou ia começar a tirar a langeri quando ele me mandou parar. Agarrou na roupa, abriu a porta e jogou-as para fora. Voltou ao meu pé e continuou a me tocar. Estava quase a chorar quando ele parou e depois abriu a porta quando ele ia fechar a porta.

- as roupas?- pedi-lhe.

- eu nao disse para estares calada?- olhou-me com um olhar tão zangado. Veio ao meu pé e agarrou na faca e deu um corte no meu braço. Aquilo nao parava de sair sangue. Queria chorar e gritar mas ele estava ali e ainda me feria em mais algum lugar.

- muito bem, caladinha. Nao quero ouvir a tua voz lá dentro, senão vou vir aqui de novo e tu nao queres isso , pois nao? Porta-te bem. - depois saiu.

Estava a gritar por dentro o corte nao parava de sair sangue. Encostei-me a um canto e tentei parar o sangue em silêncio pois nao queria que o João volta-se ou mesmo outro.

Mesmo fazendo pouco barulho veio mais um. Olhei para ele e parecia que o conhecia.

- Estás bem? - nao lhe respondi, nao queria arriscar. - podes falar o João nao pode fazer-te nada se eu estiver cá. Deixa ver o braço. - mostrei-lhe.

- eu conheço-te... mas nao estou a ver de onde. - ele começou a se rir.

- engraçado para quem disse que nao me ia esquecer nem se lembra de mim. entao ursinha isso nao se faz!

- ursinha???? BRUNO!!!

- afinal ainda te lembrar de mim- disse se rindo.

- desculpa. Que saudades.

- nao fales alto. Eles nao sabem que ja fomos namorados. Se eles descobrem nao vão me deixar vir aqui ao quarto.

- ok, Bruno quem mais está lá fora?

- o Marcio, o João, o Pedro, o Rui, daqui a pouco chega o Ricardo e o Frederico. Senao me engano é só.

- O FREDERICO???? Ele está metido nisto?

my liveOnde histórias criam vida. Descubra agora