Nunca seremos os mesmos.
Nunca caminharemos como antes.
Nossos sorrisos não serão tão frequentes.
Não sentiremo-nos mais protegidos como outrora.
Não seremos inteiros, não mais.
Estaremos em cada olhar desconfiado
Em cada pensamento nunca revelado
Em lagrimas que estão no canto do olhar
No doloroso doce da saudade
Na solidão que é agora, nossa mais próxima confidente.
Seguimos assim, nos desenrolando como novelos de lã
Deixando fiapos onde quer que passemos
Partilhando desejos profanos, de que um dia, alguém os recolha.
Suportando o suave conto do desencontro
Numa guerra onde estamos dos dois lados
Travada da vida a morte, ou da morte a vida.
Sendo em nossa pele gravada, à ponta da espada, todo gesto, sentimento ou sentido.
Raízes podres nessa terra, é assim que pode nos chamar.
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O último sussurro.
PoetryBem, nunca publiquei aqui, na verdade nem sei para onde vai, porém escrevo poemas que na verdade são partes que mim que sempre quis compartilhar com alguém mas nunca encontrei quem as quisesse ouvir, ou entender, acredito que muitos de vocês se sent...