Exo Couples

Bom dia

Jongin acordou com a luz do sol batendo em seu rosto. Tentou lembrar onde estava, porque sua última lembrança era ter recebido cafuné do Kyungsoo. Virou-se de barriga para cima e encontrou um rosto adormecido banhado pela luz do sol. Jongin arregalou os olhos de surpresa. "Eu dormi no colo do Soo-hyung?" se perguntou e percebeu que aquela era a única explicação que tinha para estar olhando o rosto adormecido do pequeno.

Sabia que o certo era levantar-se, pois já tinha causado incômodo demais para o baixinho, mas preferiu continuar ali deitado e desfrutando da imagem angelical que seu hyung preferido possuía. Kyungsoo era como uma porcelana, frágil, branquinho, brilhante e lindo. Jongin sabia que D.O era fofo sem fazer esforço, mas nunca imaginou que o pequeno conseguisse ter mais fofura ainda dormindo.

Tomou vergonha na cara e levantou. Notou que Kyungsoo não tinha se mexido desde que tinha acolhido Jongin em seu colo. Pensando nisso, sentiu-se péssimo por ter causado desconforto para alguém que só tentava deixá-lo confortavel. D.O o tinha elogiado durante a noite, ouviu suas preocupações, fez chá para que ele relaxasse e ainda deixou que dormisse em seu colo. "O pequeno Soo-hyung até mesmo fez cafuné em mim, como pude deixá-lo dormir nessa posição tão desconfortável?" Jongin se repreendia profundamente. Ficou de pé, se esticou e resolveu que colocaria o pequeno pelo menos deitado no sofá para que ele tivesse o mínimo de conforto que Kai o havia negado por puro capricho.

Jongin tomou muito cuidado para não acordar o pequeno Soo. O pegou no colo devagarinho e percebeu que Kyungsoo era mais delicado do que parecia. Além de pequeno, magro e parecer de porcelana, ele ainda era extremamente leve. Kai não teve problema nenhum para colocá-lo em cima do sofá, pelo contrário, sentiu que poderia carregá-lo pela casa toda e só começaria a ficar ofegante quando fosse dar início a uma segunda volta pela casa.

Ao deitar Kyungsoo no sofá, e perceber que o mesmo continuava dormindo profundamente, não conseguiu evitar de passar a mão pelos cabelos macios. "Ele deve estar tão cansado..." Jongin pensou enquanto fazia carinho no pequeno. Foi nesse momento que percebeu, que desde a hora em que tinha acordado e visto o rosto de Kyungsoo, que seu coração estava acelerado. Agora que o fitava dormindo e ainda acariciava seus cabelos, Jongin poderia jurar que a casa toda acordaria com o barulho das batidas de seu coração. Era a primeira vez que sentia essa sensação sem estar dançando. Kai se conhecia bem e sabia que aquele tipo de batimento cardíaco descontrolado só acontecia quando ele fazia o que mais amava. "Então... Por quem meu coração está batendo tão descontroladamente, se não estou dançando?" se perguntava e sorriu ao ver um pequeno sorriso se formar no rosto adormecido de D.O. "Será que ele está sonhando comigo?" se perguntou inocentemente. Registrou aquela imagem em seu celular e com um último afago no cabelo de D.O, Jongin levantou-se e foi para o próprio quarto. Não sentia sono, pelo contrário, havia dormido bem demais na noite anterior, por isso resolveu que daria um real motivo para seu coração estar acelerado. Colocou os fones de ouvido e começou a ensaiar silenciosamente em seu quarto.

Luhan dormindo era indescritível. Sehun fitava o emaranhado loiro dos cabelos de seu hyung pelo travesseiro branco. Sabia muito bem que tinha implorado para dormir ali naquela noite e agora sentia um desejo enorme. Ficar deitado ao lado de Luhan a noite toda tinha sido um tremendo teste de resistência. Sua vontade era de agarrar aquele garoto e transformá-lo em seu. Quem tivesse acesso aos seus pensamentos pensaria até que ele era alguém movido a luxúria, mas somente ele mesmo sabia que não era assim. Desde que conhecera Luhan nos treinos antes de estrearem, Sehun havia se encantado com a beleza do chinês. Ficou muito revoltado quando viu a barreira de idiomas impedir que ambos se comunicassem, mas foi então que o próprio Luhan começou a aprender coreano apenas para se comunicar com aquele menino mais novo do grupo. A paixão de Sehun foi crescendo aos poucos.