A gente tem perdas a vida toda! Seja a perda de alguém, de algum bem material, alguma oportunidade, e até mesmo a perda de nós mesmos.
A morte? Talvez a mais dolorosa. Ninguém gosta de perder alguém pelo qual existe algum apego, ninguém gosta de perder algo que demorou para ser conquistado.
Mas será que nos importamos mais com o valor daquilo que nós perdemos, ou nos importamos com o apego?Quando conquistamos algo, sejam bens, ou afeto, a gente acaba se satisfazendo, e ao ver que aquilo nos faz bem, a gente acaba se tornando dependente, ou pelo menos acha que se tornou dependente.
Certas vezes, queremos largar a mão de tudo, acredito que todos já quiseram sair por aí sem rumo, mas na verdade esse "sair sem rumo" seria procurar algum rumo.
É irônico que diante de problemas, às vezes a gente se torna vulnerável, e diante de alguns sonhos, nos tornamos invencíveis.
A perda de nós mesmos,é quando de certa forma, acabamos perdendo nossa identidade, nossos focos, nossas metas. É quando andamos para o horizonte, sem ao certo saber a que ponto iremos chegar.Seja qual for a perda, todas acabam sendo dolorosas, cada uma de sua forma.
Não existe perda maior, ou menor, porque todas elas caminham juntas.A perda é um vazio, um "oco", um "buraco", a falta. E quem somos nós para julgar o motivo de cada um? Assim como existem sonhos diferentes, existem dores diferentes. Eu poderia chorar pela morte de meu cachorro, mas talvez você não entendesse o motivo de ele ter significado tanto para mim, porque para você, ele apenas seria um cachorro.
Toda perda envolve algum tipo de sentimento, perder algo que foi lutado, como por exemplo sua casa numa enchente, envolve o sentimento de frustração, indignação, pois todo o seu suor estava ali.
Perder alguém que ama, seja por separação ou morte, envolve a fragilidade do maior sentimento amor, é como se fosse sua casa na enchente, mas ali envolvia a conversa, o toque, o calor humano.Não necessariamente no apego irá existir sempre a importância! Às vezes o apego, é só apego. Você mantém aquilo, ou alguém por simplesmente pensar que não acharia outra coisa/ pessoa igual, que te satisfizesse da mesma forma.
Apego, importância, ambos são construídos, e às vezes, ambos podem andar juntos, mas se separam a partir do momento que você vê aquilo como uma necessidade, aí é puro apego.
Resumindo, no apego pode existir a importância, mas a partir do momento que se torna apenas uma necessidade, não passa de pura vaidade.
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A Tal Da Felicidade
RandomO quê afinal é ser feliz? Não diria que existe apenas uma palavra-chave como resposta , e sim várias. Passamos a vida inteira em busca da " tal felicidade" sem ao menos perceber, que ela não é tão distante assim.