I See Fire com Harry Styles (part.3)

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Era o meu 3° dia naquele hotel, e nesse dia seria realizada o meu desejo por estar ali, hoje seria o começo da minha escalada, o inicio do trajeto, trajeto que poderia mudar a minha vida, ou talvez causar a minha morte. Enfim, esses pensamentos não podem ficar na minha mente pois poderiam me prejudicar e muito porque até força, habilidade e principalmente controle nesse momento são essenciais, seria como estar na água, nela você não pode entrar em pânico, porque se fizer isso, você vai se afogar.
Acordei disposta e cheia de energia, afinal depois do que houve ontem, qualquer uma acordaria feliz e completa desse jeito. Levantei assim o que despertador tocou, era um despertador daqueles antigos, fazia parte do quarto onde eu estava, e nunca tinha percebido em como ele e o quarto era parecidos, alias a decoração era muito semelhante em todos os pequenos detalhes que a completavam, levantei, tomei um banho quente e relaxante, peguei todas a minhas coisas e fui em direção ao elevador, estava descendo e de repente entra o Bellhop que me ajudou com a malas quando eu cheguei.

- Bom dia senhorita Cooper! - ele disse de completo bom humor.

- Bom dia Leonard! - sorri simpaticamente, depois aguardamos passar pelos andares e depois saímos dele.

- Acho que só devia avisar que os elevadores tem câmeras - ele disse e saiu rapidamente me deixando completamente envergonhada com aquela situação, aposto que não como só ele mas todos os funcionários e até hospedes já estavam sabendo o que ta acontecendo comigo e com Harry, odeio que as pessoas falem sobre mim, odeio que falem as minhas costas, simplesmente odeio isso! Se bem que é uma coisa natural, e instintiva, como eu saberia que me veria perdidamente apaixonada por meu instrutor de escalada, ainda mais numa escalada como esta, por motivo de superação, e que apenas por uma vontade me fazia ter paixão por tal esporte. Depois de dar alguns passos cheguei na recepção e Harry já estava me esperando, ele tava de costas



conversando com um homem de terno e bem vestido, fui andando de vagar e assim que eu me aproximava ouvir o homem dizer um "Estamos conversados!" para Harry e ele apenas concordar, o tal homem depois olhou pra mim, virou as costas e saiu andando.

- Bom dia Harry! - disse empolgadamente pra ele assim que ele se virou pra ver se era mesmo eu que estava vindo.

- Bom dia Seunome - então ele foi em direção ao balcão da recepção, provavelmente pra dizer que o carro já poderia vir pra nos levar até a montanha, mas esse "Bom dia Seunome" que ele me disse foi tão seco e sem energia que o sorriso que estava nos meus lábios se desmanchou completamente.



Logo depois ele voltou com a mesma cara de quem chupou limão e não gostou, me disse que a van iria nos levar até lá, e que ele já havia separado, quite de primeiros socorros, a comida, fósforos e etc. Ele apenas checou na sua lista as coisas que eu listei ter pego e estar na minha mochila, não nos faltava nada e a van que nos levaria até a montanha, o caminho foi silencioso, mas não foi silencioso e preenchido de carinhos e beijos como eu imaginei que seria, foi um silêncio que chegava a ser mortal, e definitivamente era, porque eu não sabia a razão dele ter me tratado tão mal, depois daqueles momentos que tivemos no hotel, e em como ele não puxou conversa como puxou no bar naquele dia, eu não entendia o porque e milhares de explicações me passavam na cabeça a todo segundo mesmo se eu as tentasse expulsar lembrando de alguma musica elas voltavam e não saiam da minha cabeça de jeito nenhum, a única coisa que eu desejava naquele momento era que ele me desse uma explicação, mas eu não tive coragem de pedi-la enquanto estávamos a caminho da montanha. Além desses pensamentos, quando eu os dispersava, a minha excitação pela escalada só aumentava a cada minuto a cada floco de neve que caia no caminho, tudo só me fazia ter mais empolgação para a viagem, infelizmente a pessoa na qual eu devia estar compartilhando essa emoção não estava nem um pouco afim de me ouvir nesse momento Harry estava quieto e olhando a paisagem que nos cercava pela janela lateral, e eu reprimindo minha emoção ao máximo, por não querer compartilha-la com uma pessoa que não esta afim, então fiquei na janela da outra lateral da van olhando pra a neve que caia devagar naquele dia de sol fraco e que permanente, porém que não chegava a nos esquentar pois quando saímos da van senti uma enorme rajada de vento frio. A van logo depois de Harry agradecer pela janela ao motorista por nos ter trazido até aqui, a van seguiu o caminha de volta. Vimos a van partir e assim que ela não estava mais a vista Harry me beijou

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